Painel do III CATC aborda fatores da exploração florestal na Amazônia

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA), conselheiro Antonio José Guimarães, mediou o painel “Exploração Florestal”, com o pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Dalton Cardoso, o diretor de Desenvolvimento Ambiental do Amapá, Marcos Almeida, e o diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do Serviço Florestal Brasileiro, Renato Rosenberg. A atividade pedagógica integrou o III Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas (CATC), em Macapá (AP), nos dias 22 e 23 de agosto, reunindo conselheiros e servidores das Cortes de Contas brasileiras, governadores, ministros de Estado, especialistas na área e sociedade civil organizada.

Foram apresentados modelos e dados de manejos florestais, concessões e projetos voltados à Amazônia, com resultados sociais e econômicos. Dalton falou sobre a importância da atividade madeireira na região, trazendo informações históricas até os dias de hoje, como essa atividade está localizada principalmente na parte central da Amazônia, além de dados via satélite sobre o monitoramento florestal de atividades autorizadas e não autorizadas, com rastreamento da madeira a fim de fomentar o comércio legal desse produto.

O diretor Marcos Almeida destacou o mapeamento de florestas por meio de sistema utilizado no Amapá, além da forma de concessões e manejos comunitários naquele estado. Já Renato Rosenberg evidenciou que áreas com concessão para manejo florestal têm apresentado menor desmatamento ilegal e que os estados do Pará, Amazonas e Roraima terão novos projetos na área, totalizando 2.918.040 hectares. O diretor do Serviço Florestal Brasileiro explicitou que a a previsão para 2026 é de que as concessões florestais atinjam o volume de 1.839.900 metros cúbicos e mais de 7 mil empregos diretos.