O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) sediou a primeira reunião de trabalho para elaboração do Plano Estratégico da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon para o período de 2018 a 2023. A reunião contou com a presença do vice-presidente da Atricon, conselheiro Valter Albano, do representante da Associação Nacional dos Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas, conselheiro do TCE de Rondônia, Francisco Junior Ferreira da Silva, e o conselheiro do TCE de Tocantins, Severiano Costandrade. A pauta da reunião foi colher sugestões para o novo planejamento estratégico que inicialmente contará com a metodologia recomendada pelo Balanced Scorecard, quando serão colhidas propostas em reuniões presenciais em todos os Tribunais de Contas do Brasil.
Nesta primeira reunião estavam presentes os conselheiros: Valter Albano, Antonio Joaquim e Domingos Neto. Os conselheiros substitutos: Luiz Carlos Pereira, Luiz Henrique Lima, Jaqueline Maria Jacobsen, João Batista Camargo, Ronaldo Ribeiro de Oliveira. Os procuradores do Ministério Público de Contas: Willian de Almeida Brito Júnior e Gustavo Coelho Deschamps. A secretária-geral da Presidência, Risodalva de Castro, participa da comissão designada pela Atricon que analisará os resultados e proporá termo de referência do plano estratégico para o período 2018/2023.
A formulação do diagnóstico, etapa preliminar da metodologia, pretende ouvir todos os envolvidos nos Tribunais de Contas por meio de um diálogo franco e aberto, coerente com o atual contexto, e que proporcione um planejamento que garanta o real alcance da visão de futuro em médio e longo prazos. “Vamos colher ideias e sugestões em relação ao futuro dos tribunais e depois faremos um consolidado, que será apresentado numa reunião no dia 20 de novembro em Goiânia”, disse o vice-presidente da Atricon, Valter Albano. Também será distribuído um questionário para funcionários, conselheiros, conselheiros substitutos e procuradores de contas para colher sugestões.
Albano fez questão de rememorar a história da Atricon entre 2012 a 2017, com todos os avanços conquistados. “O primeiro planejamento estratégico foi feito em 2011, quando foi eleito o conselheiro Antonio Joaquim como presidente da Atricon e que ousadamente colocou a Atricon em debates importantes por todo o país, enfrentando grandes questões. Tudo em defesa das prerrogativas dos tribunais, em defesa da responsabilidade fiscal e da melhoria dos Tribunais de Contas”, ressaltou. No entanto, Albano lembrou que mesmo com o avanço dos TCEs, como órgãos de controle externo, “ainda temos cada vez mais forças contrárias”.
O presidente do TCE de Mato Grosso, conselheiro Antonio Joaquim, reforçou que “o que nos motiva é olhar para trás e ver os resultados. Avançamos muito desde que fui presidente da entidade, mas é verdade que temos sofrido ataques de forma muito consistente”, disse. Antonio Joaquim sugeriu ao novo planejamento estratégico da Atricon a proposta de trabalharem cada vez mais em capacitar os cidadãos e o Legislativo municipal. “Os partidos não capacitam os vereadores e por isso eles acabam fazendo um trabalho assistencialista”. Por fim, também sugeriu a forma de atuação com auditorias operacionais na educação, saúde e transporte coletivo.
A conselheira substituta Jaqueline Jacobsen disse que a cultura da comunicação dos TCEs com a sociedade é bastante eficiente, lembrando dos projetos do TCE Estudantil e do Geo Obras Cidadão. O conselheiro substituto da Presidência, Ronaldo Ribeiro de Oliveira, sugeriu a integração entre conselheiros, conselheiros substitutos e procuradores do MPC, “que em momentos difíceis pode ajudar muito”.