O aperfeiçoamento dos controles interno, externo e social é a pedra fundamental para uma administração pública eficiente e eficaz, que favoreça a boa aplicação dos recursos pagos com impostos, garantindo uma vida digna aos cidadãos. Num esforço conjunto para cumprir esse objetivo, representantes de instituições de controle dos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe contaram suas experiências de gestão para cerca de 500 participantes do Congresso Baiano de Controle Interno e I Encontro Interestadual das Escolas de Contas dos Tribunais dos Estados. Aproveitando o atual cenário político e econômico do país, os palestrantes falaram também de auditorias que constataram casos de corrupção e irregularidades na gestão pública em seus estados.
O evento, que ocorreu nesta quarta-feira (1º.06), no auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Paralela, em Salvador, foi retransmitido para 29 polos de videoconferência no estado. Ao abrir o encontro, o presidente do TCE-BA, Inaldo da Paixão Santos Araújo, proferiu a palestra “Breve abordagem sobre fraudes na Administração Pública”, quando fez um retrospecto sobre os casos de corrupção no País nas últimas quatro décadas e salientou que os órgãos de controle são cruciais para fiscalizar o que é do povo.
O congresso foi promovido pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), União das Controladorias Internas do Estado da Bahia (UCIB) e Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL). Além de outras palestras e debates, o encontro teve a apresentação de dois trabalhos científicos da autoria dos controladores municipais de Ubatã, Alexandre Curriel (“Fiscalização da execução de contratos administrativos”), e Saane Peralva, de Campo Formoso (“Controle interno na administração pública”).