O auditório Lourival Batista, localizado na sede do Tribunal de Contas de Sergipe, é o lugar mais disputado por estudantes, profissionais da área de comunicação e conselheiros nesta quarta-feira, 10, primeiro dia do ‘Seminário Comemorativo do Cinquentenário da Lei nº4.320/64’, promovido pelo TCE-SE, em parceria com o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM/SP).
Para ministrar palestras e debates, a organização do evento selecionou profissionais de muita capacidade nas suas áreas de atuação. Entre eles, jornalistas renomados e conselheiros de outros Estados. Para a primeira mesa de debates ‘As Mídias na Era do Controle’, estiveram presentes, o presidente do Tribunal de Contas de Góias, Edson Ferrari; o presidente da Associação Sergipana de Imprensa, Cleiber Vieira; o apresentador e comentarista de política da Rede TV de Brasília, Leandro Mazzini; jornalista e professor da Universidade Federal Fluminense, José Carlos Monteiro e a diretora de Mídias e Comunicação do Tribunal de Contas de Sergipe, Acácia Trindade.
“O Tribunal de Sergipe está de parabéns pelo trabalho realizado através desta diretoria de Comunicação, que deve ser copiada em outros Tribunais pelo país. Isso acaba com a ideia dos jornalistas só terem acesso ao Tribunal quando existem denúncias e escândalos, quando na verdade, pode existir uma interface semanal de acompanhar o desempenho dos conselheiros e outras boas ações”, revela o jornalista Leandro Mazzini, que acredita que assim, os resultados são bem melhores. Ele veio de Brasília e trouxe novidades do projeto de fiscalização do governo federal e outros órgãos que prezam pela transparência.
Assim como Leandro Mazzini, o jornalista e professor universitário, José Carlos Monteiro, acredita em uma saudável relação entre jornalistas e conselheiros. “Existe uma mística em relação ao trabalho da imprensa como de olhos e ouvidos da sociedade, com o objetivo de investigar, apurar e transparecer isso para o público de fora. Esta iniciativa do Tribunal de Sergipe em promover essa interação, faz abrir horizontes, existindo assim, um diálogo de agentes da lei, protetores da sociedade e jornalistas. Com isso, a sociedade ganhará e a mídia poderá discurtir com conselheiros de maneira clara e transparente”, explica José Carlos Monteiro.