Cerca de 500 pessoas participam do IV Encontro dos TCs em Fortaleza

Cerca de 500 pessoas participaram da abertura do IV Encontro Nacional dos Tribunais de Contas que teve início no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, nesta segunda-feira, e se prolongará até a próxima quarta (dia 06/08).

O vice-governador Domingos Aguiar Filho representou o governador Cid Gomes na abertura do IV Encontro Nacional dos Tribunais de Contas que teve início em Fortaleza, nesta segunda-feira, e se prolongará até a próxima quarta (dia 06/08).

Além dele, também compuseram a mesa dos trabalhos o prefeito da capital, Roberto Cláudio, o ministro do TCU, Benjamim Zymler, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho, o presidente da Atricon, conselheiro Valdecir Pascoal, o senador Inácio Arruda, o presidente da Associação Nacional dos Auditores de Contas (Audicom), Marcos Bemquerer Costa, o ex-ministro Ubiratan Aguiar (TCU), –ex presidente TCU e o ex-presidente da Atricon, conselheiro Salomão Ribas (TCE-SC), além de outras autoridades.

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, conselheiro Francisco Aguiar, foi o primeiro a discursar. Ele deu as boas vindas aos participantes e falou sobre a importância do Encontro para o futuro dos TC’s.

O orador seguinte foi o presidente do TCE-CE, conselheiro Valdomiro Távora. Segundo ele, “discutir o papel dos Tribunais de Contas frente às demandas sociais é oportuno no momento em que a sociedade clama por transparência na gestão dos recursos públicos”.

“Espero”, disse ele, “que consigamos aperfeiçoar nossas ações e assim contribuir para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros”.

Os presidentes do Colégio de Corregedores e Ouvidores dos Tribunais de Contas (CCOR), conselheiro Cláudio Couto Terrão e da Abracom, conselheiro Francisco Netto, também falaram sobre a relevância do evento.

Segundo este último, o Encontro de Fortaleza está ocorrendo no momento em que parte da imprensa brasileira procura desmerecer o trabalho dos Tribunais de Contas, que é combater a corrupção e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos.

“Precisamos admitir que temos problemas, avançar na questão da transparência e lutar para que seja constituído o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas. Além disso, precisamos nos comunicar melhor com a sociedade, revisar e modernizar a nossa política de comunicação social. Os chamados formadores de opinião sabem da relevância do nosso trabalho no combate à corrupção e ao desvio dos recursos públicos. Mas o que nos causa indignação é a generalização, as informações superficiais a nosso respeito”, afirmou Francisco Neto.

Segundo o presidente do IRB, conselheiro Sebastião Helvécio (TCE-MG), “é preciso abandonar o velho e caminhar para o novo com sabedoria”.

“Nosso sistema de contas pode e deve utilizar essa ferramenta para melhorar sua atuação. Nada é mais relevante, mais importante, mais prioritário do que usar a nossa inteligência, de mais de 16 mil servidores dos TC’s, em favor da sociedade”, acrescentou.

A palestra de abertura, sob o tema “O Fenômeno das Ruas”, foi ministrada pelo professor Sílvio Meira (UFPE), chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR).