Conselheiros, conselheiros substitutos, procuradores de contas e servidores do TCE-PE acompanharam nesta quarta-feira, 11, a cerimônia de aposição do quadro do conselheiro Valdecir Pascoal, na galeria dos ex-presidentes, que fica localizada no 9º andar do Edifício Dom Hélder Câmara. O quadro é de autoria do artista plástico Edson Menezes.
O presidente Carlos Porto abriu a cerimônia fazendo uma saudação a Valdecir Pascoal e enaltecendo a qualidade da gestão anterior. “A administração do presidente Pascoal foi marcada pela modernização e valorização do Tribunal de Contas. Essa homenagem, mais do que justa, é para que as futuras gerações do TCE possam lembrar do eficiente trabalho que ele desenvolveu à frente do Tribunal”, afirmou Carlos Porto.
AGRADECIMENTOS – O conselheiro Valdecir Pascoal agradeceu as palavras do presidente Carlos Porto e disse que se sentia honrado em figurar ao lado de pessoas tão importantes para a instituição. “Com muitos desses ex-presidentes tive a oportunidade da convivência, da amizade, de sempre aprender”, disse ele.
Depois de agradecer ao artista plástico Edson Menezes pelaobra, Valdecir Pascoal fez uma breve retrospectiva da sua vida, lembrando os fatos que marcaram sua trajetória, desde a aprovação no concurso para auditor de contas públicas em 1991, até à presidência do TCE e da Atricon, em 2014-2015. “O retrato é uma fotografia do momento, mas por trás dele tem um filme, um longa metragem, toda uma sequência de fatos importantes na minha vida pessoal e profissional que me fizeram chegar até aqui”, afirmou.
O conselheiro continuou o discurso ressaltando o orgulho de fazer parte do quadro de servidores do TCE. “O Tribunal de Contas é uma instituição que eu amo e respeito. Para mim é uma grande satisfação cuidar dos recursos públicos e fiscalizar a sua correta aplicação”, continuou.
No final, fez um agradecimento especial à família e aos amigos do TCE. E encerrou o discurso com o poema “O Velho do Espelho”, de Mário Quintana, em homenagem ao seu pai.
“Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto…é cada vez menos estranho…
Meu Deus, Meu Deus…Parece
Meu velho pai – que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar – duro – interroga:
“O que fizeste de mim?!”
Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,
Lentamente, ruga a ruga…Que importa? Eu sou, ainda,
Aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia – a longa, a inútil guerra!-
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste”.
Confira mais fotos clicando aqui.