Nesta quinta (13), o Comitê de Gestão de Pessoas apresentou o Relatório do Diagnóstico Nacional do Teletrabalho nos TCs. O diagnóstico servirá de base para o início dos trabalhos de elaboração de uma proposta de diretrizes para a implementação do teletrabalho nas Cortes.
Participaram da apresentação, representando a ATRICON, o Conselheiro Cezar Miola; representando os técnicos, o assessor da Presidência da ATRICON, Leonardo Silveira; o Presidente do TCEES, Cons. Rodrigo Chamon; o Presidente do Comitê de Gestão de Pessoas e também como representante da Presidência do IRB, o Cons. Joaquim Castro Neto; e Presidentes de vários Tribunais.
Adriana Loro, auditora de Controle Externo do TCEPR e coordenadora do Comitê de Gestão de Pessoas, cerimoniou a apresentação, agradeceu a todas as pessoas que participaram do levantamento, explicou a metodologia utilizada no diagnóstico e ressaltou os indicadores detectados na pesquisa que podem subsidiar decisões dos Presidentes de Tribunais na implantação do teletrabalho.
Assista a íntegra da Apresentação do Relatório clicando na imagem abaixo:
Em sua fala, o presidente do CNPTC e do Comitê Técnico de Gestão de Pessoas do Instituto Rui Barbosa (IRB), Joaquim de Castro, destacou que os resultados da pesquisa servirão para que os Tribunais de Contas tenham sua própria percepção para que o trabalho seja cada vez mais profícuo. “Este diagnóstico de agora será importante para a elaboração de uma proposta de uniformização do teletrabalho”.
O presidente do TCE-ES, Rodrigo Chamoun e o vice-presidente de Defesa de Direitos e Prerrogativas e Assuntos Corporativos, Cezar Miola (TCE-RS), agradeceram a todos os técnicos que se dedicaram ao projeto que obteve respostas de mais de 7 mil servidores em 32 TCs.
O auditor de Controle Externo do TCE-ES, Fábio Souza, apresenta, neste momento, os dados da pesquisa, compilados no relatório (disponível no tópico abaixo).
O Relatório Geral Nacional Consolidado de teletrabalho
O Relatório Geral nacional consolidado apresentado refere-se à Pesquisa realizada no período de 8 a 14 de março corrente, por meio do Google Forms. A pesquisa resultou de iniciativa dos integrantes do Comitê de Gestão de Pessoas, vinculado ao IRB e coordenada pela Escola de Contas Públicas do Tribunal do Estado do Espírito Santo.
A pesquisa apresentou 83 perguntas, para das quais 7.555 servidores ativos e/ou com algum vínculo de trabalho com os tribunais, de um total de 20.4131, apresentaram respostas, compondo uma amostra substancialde37% do total da população.
Trinta e dois Tribunais de Contas aderiram à iniciativa, representando 97% da totalidade das cinco regiões do País. A robustez da amostra assegura que os resultados apresentam um nível de confiança de 99% e erro amostral de 5%, considerado excelente para análise de dados estatísticos. Para que pudessem ser avaliados em relação ao período de ocorrência da Pandemia da Covid–19, os resultados foram agrupados em antes, durante e após a Pandemia.
Os dados referentes ao perfil dos respondentes figuram no grupo Sobre os Respondentes. Os dados consolidados no relatório permitem assegurar que a maioria é favorável à modalidade de teletrabalho, que segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) “…é definido pelo uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC), tais como smartphones, tablets, computadores portáteis e de secretária,(Eurofound e OIT, 2017), no trabalho que é realizado fora das instalações da entidade empregadora”.
A pesquisa ainda ponderou que, apesar de todas as vantagens e interesses apontados pelos respondentes sobre o teletrabalho, é necessário ter infraestrutura adequada, acesso a recursos tecnológicos, acompanhamento assíduo dos gestores e ampliação de oferta de capacitação na modalidade à distância. Esses são alguns indicativos apontados pelos servidores respondentes.
O levantamento também contribuiu com dados sobre as competências técnicas e gerenciais que precisam ser desenvolvidas e sinaliza o comportamento emocional do grupo de respondentes durante a pandemia.
O relatório é rico em dados sobre o objeto da pesquisa “teletrabalho”, e acreditamos que contribuirá para subsidiar a elaboração de propostas de diretrizes para essa modalidade de trabalho. Agrademos pelo empenho na divulgação ao seu respectivo Tribunal de Contas assim como pela participação dos servidores que responderam à pesquisa, o que permitiu alcançarmos bons resultados.
Acesse aqui a íntegra do Relatório (ver link na biblioteca)
Os dados consolidados no relatório permitem assegurar que a maioria é favorável à modalidade de teletrabalho, que segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) “… é definido pelo uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC), tais como smartphones, tablets, computadores portáteis e de secretária, (Eurofound e OIT, 2017), no trabalho que é realizado fora das instalações da entidade empregadora”.
Pondera-se que, apesar de todas as vantagens e interesses apontados pelos respondentes sobre o teletrabalho, é necessário ter infraestrutura adequada, acesso a recursos tecnológicos, acompanhamento assíduo dos gestores e ampliação de oferta de capacitação na modalidade à distância. Esses são alguns indicativos apontados pelos servidores respondentes. A pesquisa também contribui com dados sobre as competências técnicas e gerenciais que precisam ser desenvolvidas e sinaliza o comportamento emocional do grupo de respondentes durante a pandemia.
Convém citar que os resultados estão apresentados por blocos para uma melhor compreensão. O Bloco 1 destaca as respostas das perguntas considerando a situação antes da pandemia. Enquanto o Bloco 2 apresenta as respostas às perguntas relacionadas ao período de durante a pandemia. Já o Bloco 3 evidencia os resultados das perguntas ligadas ao cenário futuro pós pandemia. E por fim, o Bloco 4 fornece os resultados sobre as caraterísticas dos respondentes tais como: idade, gênero, tempo de serviço, dentre outras variáveis.
Fonte: https://irbcontas.org.br/irb-e-cnptc-divulgam-dados-nacionais-sobre-teletrabalho-em-live/