Os temas cidadania, controle social e participação popular na administração pública enriqueceram o debate entre professores e alunos que receberam, na manhã desta quinta-feira (6.08), a visita do programa Ouvidoria vai à escola, ocorrida no Colégio Estadual Eraldo Tinoco, no bairro Sete de Abril, em Salvador. Na oportunidade, o ouvidor do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Paulo Figueiredo, e a ouvidora adjunta da SEC, Cynthia Christina de Almeida Batista Matos, explicaram para a comunidade estudantil de que forma os alunos podem recorrer às ouvidorias a fim de opinar, além de colaborar com críticas e sugestões para otimizar a aplicação dos recursos públicos na educação.
Depois de exibir em sala de aula o vídeo institucional “O TCE mais perto de você” e distribuir a cartilha “Heróis da cidadania conhecem o TCE”, o ouvidor Paulo Figueiredo suscitou um debate entre alunos e professores a partir da seguinte reflexão: “A escola é um ambiente ideal para disseminarmos conhecimentos, e essa é a razão principal de estarmos aqui. Orientar todos vocês, estudantes e professores, deixando claro que cada um de nós também é responsável por cobrar dos gestores públicos que apliquem de forma eficiente, eficaz e econômica o dinheiro que os cidadãos pagam por meio de impostos”.
O programa Ouvidoria vai à escola tem por objetivo incentivar a comunidade escolar e toda a sociedade a participar do dia a dia da escola pública, fazendo sugestões, elogios e críticas na própria unidade visitada pelo projeto. No bojo deste propósito, o TCE aproveita para divulgar a sua missão e valores, além de disseminar o seu papel educativo e pedagógico de orientar gestores e cidadãos sobre a fiscalização do recurso público.
DEPOIMENTOS
“A comunidade estudantil deve aprender a se colocar em diversas situações da vida. E este programa orienta alunos e professores, mostrando como eles podem colaborar com a gestão pública. Este contato mais próximo com os ouvidores é fundamental para uma melhor conscientização. Hoje a população está mais falante, está se conscientizando melhor da vida política do país. Eu percebo que a comunidade estudantil está se politizando. É um avanço”.
Marlene Caldas Silva, diretora do Colégio Eraldo Tinoco.
“Os alunos interagindo melhor com a direção da escola em relação aos problemas que ocorrem na comunidade. Este tipo de encontro com os órgãos de controle e com as secretarias são de grande importância porque esclarecem os detalhes da administração pública. Creio que deveria ser um projeto permanente, porque os esclarecimentos tornam a juventude mais questionadora”.
Soraia Freire da Silva, vice-diretora do Colégio Eraldo Tinoco.
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Atricon Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil