Sábado, 5 de outubro de 1935. É criado o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). É também num sábado que esta Corte de Contas comemora 78 anos de existência. São quase oito décadas de história, trabalhando no combate e prevenção à ilegalidade, à corrupção, ao descaso, ao desperdício, a falhas não intencionais e ao uso impessoal da máquina estatal. Esta instituição pública é responsável pelo controle de bens e recursos estaduais, promovendo a ética na gestão pública, visando garantir o exercício pleno da cidadania da população cearense.
A cada ano, o TCE tem dado grandes passos para a construção de um Tribunal moderno, ágil e mais próximo da sociedade, consolidando seu papel constitucional baseado na transparência.
Este Tribunal tem investido em Tecnologia da Informação. Com a modernização das ações, a Corte de Contas amplia os canais de comunicação e contribui para que todo e qualquer cidadão participe cada vez mais do controle dos gastos públicos.
Com cinco anos de existência, a Escola de Contas do TCE – Instituto Plácido Castelo (IPC) – já é referência internacional em capacitação de servidores, jurisdicionados e sociedade, nas modalidades presencial e a distância.
Localizada no coração da cidade, esta Casa tem aberto suas portas para receber estudantes universitários, além de visitar os municípios cearenses, levando qualificação para alunos do ensino médio e gestores escolares em prestação de contas.
A Biblioteca Ministro Raimundo Girão, nas dependências desta Corte, conta com um acervo de quase 20 mil fontes de pesquisas – entre livros, periódicos, folhetos, revistas, monografias, CD’s e DVD’s. Esses exemplares visam apoiar a formação profissional e colaborar para o desenvolvimento técnico e cultural do público. Dentre o acervo, publicações em braile e uma biblioteca virtual para servidores.
Ao assumir a Presidência do TCE na gestão atual, o conselheiro Valdomiro Távora declarou seu principal objetivo: seguir a rota já traçada na Carta Constitucional da República, tendo como pontos cardeais os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade e da eficiência, este último, mais do que outros, dependente da participação de todos. “A verdade é que não se pilota sozinho a mais simples jangada dos verdes mares cearenses. Em qualquer barco, cada um dos tripulantes tem uma função que se complementa com a dos outros”.