O Café com Inovação da última terça-feira (13) teve a apresentação das ações da célula de pesquisa em inovação. Foram apresentadas as etapas do processo que culminaram, entre outras ações, na estruturação do Prisma Lab e na pactuação de convênio com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti-PE), O encontro aconteceu na sala do Prisma Lab, no 1º andar da Escola de Contas, e contou com a presença do conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior.
As células de Pesquisa foram criadas a partir do convênio do TCE-PE/UFRPE com o propósito de integrar equipes e incentivar a troca de experiências entre os servidores do Tribunal e os estudantes e professores daquela universidade. O convênio completou recentemente dois anos.
O professor do Departamento de Computação da UFRPE, George Valença, explicou que ao longo desse tempo foi possível criar no TCE-PE um ambiente fértil de pesquisa e desenvolvimento de soluções nas mais diversas áreas, como segurança da informação, mineração de dados e gestão de pessoas. Ele destacou ainda que o convênio proporcionou a formação de profissionais com preparo em gestão pública, tecnologia e inovação prontos para o mercado de trabalho.
“Tivemos a oportunidade de formar pessoas. Pelas células que compõem o convênio, já passaram mais de 28 estudantes, entre graduação e mestrado, sendo três voluntários. São pessoas que abraçaram os desafios do Tribunal e buscaram resolvê-los, a partir de atividades de estágio, monografias, dissertações e artigos em conferências nacionais e internacionais”, explicou George.
Para o conselheiro Dirceu Rodolfo, que atuou como patrocinador da iniciativa e presidia o TCE-PE na época da assinatura do convênio, o maior objetivo da parceria foi o de trazer o olhar da academia para dentro do Tribunal, a fim de obter novas possibilidades para melhorar os processos. ”A gente queria que esses estudantes se ‘transformassem em auditores’, sentindo na pele as dificuldades da administração pública, e com um olhar diferenciado tentar melhorar nossos processos”, explicou.
“O Tribunal abriu a casa para esses estudantes com a visão de promover mais ações, que possam permitir que o cidadão tenha maior acesso ao tribunal, e entendam o papel dessa instância tão importante para a sociedade”, complementou.
Fonte: TCE-PE