O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) vai utilizar a moderna ferramenta Business Intelligence para tornar ainda mais ágil e efetivo o controle externo dos gastos feitos pelos órgãos e entidades sob sua fiscalização. Para aprender a lidar com o recurso tecnológico, servidores de diversos setores do tribunal estão fazendo um curso de capacitação promovido pela Diretoria Geral de Informática (DGI) do TCE-RJ, em parceria com a Escola de Contas e Gestão (ECG), nesta segunda-feira (21/3) e na quarta-feira (23/3), na sede da ECG, no Centro. A iniciativa aumentará a capacidade de análise dos dados de gestão do governo do Estado e dos 91 municípios fiscalizados pelo TCE-RJ.
De acordo com o assessor da DGI Ricardo Holt Pereira, que ministra o curso, a nova ferramenta é mais completa que a Business Objetcs, utilizada pelo Tribunal desde 2002. Segundo ele, lotado na Assessoria de Desenvolvimento de Sistemas da DGI, “com o Business Intelligence, os auditores, na análise dos contratos de um município, poderão filtrar e cruzar uma grande quantidade de dados, verificando qual o montante contratado, com quais empresas, se houve aumento ou diminuição no número de contratos, dentre as muitas possibilidades”.
Titular da Subsecretaria de Controle de Pessoal (SUP), o analista de Controle Externo Leonardo Fuentes Fauaz de Andrade lembrou que o tribunal está implantando este ano a metodologia do controle contínuo dos atos da Administração Pública, por meio da criação de um banco de dados para acompanhamento e fiscalização, de forma preventiva e sistêmica, das despesas de todos os municípios e do estado. “Na SUP, a gente está fazendo esse trabalho de coleta de dados da folha de pagamento dos jurisdicionados, e a ferramenta permitirá que aprimoremos a análise de possíveis irregularidades, além de permitir uma visão mais completa da gestão”, explicou Leonardo Andrade, um dos servidores que participam da capacitação.
“Pelo que estamos vendo, a interface da nova ferramenta é mais ágil, o que vai minimizar o tempo para cruzarmos as informações de interesse para a nossa fiscalização”, resumiu Patrícia Rodrigues Fernandes, analista de Controle Externo da Coordenadoria de Contas de Governo do Município (CGM).