Com objetivo de prestar informações a respeito da operacionalização da frota de transportes metroferroviários e discutir a promoção de melhorias no atendimento ao usuário final na capital, o Presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Paulo Menezes Figueiredo, acompanhado por especialistas e técnicos, participou, na sexta-feira (11/3), às 14h00, de reunião técnica no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).
A reunião, convocada e coordenada pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini – relator das Contas do Governo relativas ao exercício de 2016 -, contou com a presença de engenheiros e corpo técnico do Departamento de Contas do Governador (DCG), da Assessoria-Técnico Jurídica (ATJ) e da Secretaria-Diretoria Geral (SDG), que formularam os questionamentos aos integrantes do Metrô.
Reunidos no auditório nobre ‘Professor José Luiz de Anhaia Mello’, o Presidente do Metrô e técnicos, esclareceram fatos relativos às condições da frota, sobre o impacto financeiro nas contas da companhia e sobre a utilização de peças usadas na reforma e reparos de unidades de trens na capital. A companhia possui 155 (cento e cinquenta e cinco) composições operando em 4 (quatro) linhas em São Paulo.
Os integrantes do Metrô disseram que a companhia tem se esforçado para atender – de forma efetiva – as demandas de quase 4,7 milhões de passageiros que utilizam diariamente o transporte na capital e que, tem todo o interesse em prestar qualquer tipo de esclarecimento e informação ao TCE de modo a aperfeiçoar –constantemente – a prestação de serviços ao usuário final.
Decano do TCE, o Conselheiro argumentou que a convocação da reunião foi elaborada com base em denúncias e notícias publicadas na imprensa nacional dando conta de que – por falta de materiais e orçamento –, a empresa estaria utilizando peças de 5 (cinco) trens parados no pátio de manutenção de Itaquera, zona leste da capital, para realizar consertos em outras composições que necessitam de revisão.
No encontro também foram questionados se o corte no repasse dos valores referentes às gratuidades no Metrô – aproximadamente R$ 255 milhões em 2014 e 2015 – estaria afetando a aquisição de equipamentos e os serviços oferecidos à população. Toda a reunião foi gravada e documentada, com ata lavrada e deverá constar como parte do processo de análise das contas do Governo do Estado referente ao exercício de 2016.