Participantes do XXVII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, evento que reúne mais de 1 mil pessoas, até sábado, em Vitória (ES), estão sendo apresentados aos Indicadores do Desempenho dos Gastos em Educação (IDGPB), ferramenta eletrônica decorrente de parceria firmada com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) pelo Tribunal de Contas do Estado.
Lançado em dezembro de 2012, quando passou a disponibilizar, em tela de computador, informações diversificadas a exemplo da situação das escolas estaduais e municipais, gasto por aluno de quatro a 17 anos de idade, qualificação de professores, índices de aprovação e reprovação, êxodo escolar e transporte estudantil, o IDGPB é tema de um dos estandes da I Feira Nacional do Sistema de Controle Externo.
Trata-se de evento paralelo ao XXVII Congresso dos TCs que se realiza, desde ontem (dia 3), no Centro de Convenções de Vitória, para o intercâmbio de projetos, ideias e informações entre as Cortes de Contas brasileiras.
Além da relacionada à Educação, a I Feira Nacional do Sistema de Controle Externo apresenta novidades atinentes a outras áreas temáticas do Congresso como Imagem e Comunicação Institucional, Obras e Meio Ambiente. Ali, as informações sobre o IDGPB são prestadas aos visitantes pelos técnicos do TC paraibano Josedilton Diniz e Stalin Melo Costa.
ORIGEM – Há um ano, quando promovia a apresentação do IDGPB à imprensa e à sociedade da Paraíba, o ex-presidente Fernando Catão fazia ver que essa é uma ferramenta não apenas de interesse do TCE, mas, ainda, da população e dos gestores públicos paraibanos.
O sistema, que utiliza dados do Ministério da Educação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do próprio Tribunal, cria e sistematiza mais de 300 indicadores da Educação Básica na Paraíba e os apresenta em gráficos e mapas sobre investimentos, infraestrutura, quadro de professores, matrículas, acesso à educação e rendimento escolar.
Essas mesmas informações – “trilhas, também, para a Auditoria”, segundo o conselheiro Catão – são de grande importância para o planejamento das ações educacionais a cargo dos gestores públicos. E tudo isso ainda pode ser consultado, de casa, por qualquer pessoa habituada ao uso corriqueiro do computador, condição que amplia o controle social sobre os gastos e a qualidade do ensino público no Estado. Os mapas e gráficos – muitos dos quais se movimentam e intercruzam a fim de permitir comparações e observar tendências – são acessíveis no Portal do Tribunal de Contas do Estado.
Fonte: Frutuoso Chaves (Ascom/TCE-PB)