Uso de robôs na fiscalização de recursos públicos é prática cada vez mais frequente nos Tribunais de Contas

Além de seus conselheiros e servidores, Tribunais de Contas de todo o país contam com robôs para tornar o controle externo mais eficiente e agilizar os trabalhos de auditoria. Um exemplo é o TCE do Rio Grande do Sul, que além dos robôs Laís, Lídia, Ícaro, Raquel e Rianna, ganhou o reforço das inteligências artificiais Consuelo e Larissa.

Os nomes comumente humanos não são uma casualidade. Cada nomenclatura indica a habilidade do robô. Por exemplo, a Consuelo consulta possíveis elos entre servidores do TCE, o que poderia gerar irregularidades em licitações. Já a LÍDIA significa Leitor de Informações de Diários com Inteligência Artificial. Ela detecta processos que não foram cadastrados em tempo hábil no sistema Licitacon, que monitora as licitações públicas. As equipes de tecnologia e núcleos de inteligência dos Tribunais de Contas do país interagem entre si para trocar dados, informações e auxiliar os órgãos de controle externo a obterem melhores resultados. 

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