Questões relacionadas ao processo de desertificação das áreas secas do Nordeste vão ser debatidas, na Paraíba, pelos Tribunais de Contas da Região, por representantes de universidades brasileiras, especialistas em meteorologia e gestores públicos regionais.
É o que ficou decidido, na manhã desta terça-feira (14), em reunião de representantes do TCE alagoano e do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (LAPIS), organismo vinculado à Universidade Federal de Alagoas, com os presidentes da Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) Fábio Nogueira e do TCE-PB Arnóbio Viana, no gabinete deste último.
O acerto, do qual ainda participou o coordenador nacional (no âmbito da Atricon) das Auditorias do Semiárido, conselheiro Fernando Catão, deu-se após conversa com o conselheiro substituto Alberto Abreu (que coordena ação semelhante no TCE-AL) e emissários do LAPIS Humberto Barbosa e Catarina Buriti.
Também ficou acertada a participação dos TCs de Minas Gerais e Espírito Santo no seminário ainda sem data definida, mas que deverá ocorrer por volta de julho deste ano para o debate e o encaminhamento de providências relacionadas ao tema. Ambos os Estados têm áreas crescentemente afetadas pelo avanço da seca, conforme fez ver o professor Humberto Barbosa.
A ideia é padronizar as iniciativas de enfrentamento dos males decorrentes da estiagem. O acompanhamento constante das gestões públicas e seu papel orientador fazem dos TCs órgãos imprescindíveis à condução de ações permanentes neste sentido, concordaram os participantes da reunião desta terça-feira.
Ascom/TCE-PB