O Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) se reuniu, nesta quarta-feira (13), para discutir seu planejamento para 2025. Entre os temas tratados, dois foram considerados prioritários: o 1º Encontro de Mulheres da Atricon e o 8 de Março no Sistema de Controle de Contas Unificado.
Coordenadora do GT, a conselheira Susana Freitas (TCE-SE) ressaltou a necessidade de que mais mulheres ocupem espaços públicos tradicionalmente dominados por homens. “A Atricon se mobilizou para que possamos propor agendas que promovam a igualdade de gênero e nós trabalhamos para que isso se torne uma realidade”, afirmou.
O presidente da Atricon, Edilson Silva, expressou sua satisfação pelo trabalho realizado pelas mulheres no Sistema dos Tribunais de Contas. Segundo ele, a mobilização delas demonstra a necessidade de mudanças. “Tenho certeza de que, juntos, homens e mulheres, vamos avançar nas pautas necessárias”, afirmou. “A paridade nos cargos dos TCs precisa ser uma realidade.”
Por sua vez, o presidente do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), Antônio Guaraná, destacou que a paridade trará riqueza ao Sistema dos Tribunais de Contas. “A paridade leva a uma variedade de ideias e também a diferentes visões de mundo”, resumiu.
Também participaram da reunião a presidente da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), Milene Cunha; o presidente do Instituto Rui Barbosa, Edilberto Pontes; a presidente do TCE-PA, Rosa Egídia; a presidente do TCE-AM, Yara Amazônia Lins; a conselheira substituta Angélica Fernandes; e o presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), João Augusto Bandeira de Mello.