Inovações tecnológicas do TCE-MT garantem avanços no controle de contas públicas

Equipe de Tecnologia da Informação do TCE-MT em reunião

Com o objetivo de dinamizar procedimentos e aperfeiçoar os serviços prestados à sociedade, o Tribunal de Contas de Mato Grosso vem se aprimorando com tecnologias de ponta. Cada ação do órgão dispõe de base tecnológica adequada à demanda do controle externo, evitando congestionamento da rede e garantindo que o TCE-MT esteja disponível para receber informações dos órgãos fiscalizados sem sobrecarga do sistema. “Estamos entre os melhores Tribunais de Contas de país em tecnologia”, disse o secretário de Tecnologia da Informação, Odiley Medeiros. As ações vão ampliar a capacidade de armazenar dados e facilitar a navegabilidade.

Em 2004 toda a parte de tecnológica do Tribunal de Contas funcionava em parceria com o Centro de Processamento de Dados (Cepromat). Hoje, a Secretaria de Tecnologia da Informação do TCE-MT trabalha com capacidade próxima ao do Cepromat e Secretaria Estadual de Fazenda. Isso porque o controle externo lida com grande demanda de informações.

Em equipamentos – os hardware – o TCE-MT conta com dois Data Centers e aumentou o link de acesso de 30 gigabyte para 80 gigabyte. Já em relação a sistemas, todos os softwares estão sendo preparados também para dispositivos móveis, como celulares e tablets. Para possibilitar o melhor desempenho dos equipamentos foi instalado um ar condicionado de precisão e ativado um novo grupo gerador de energia.

Para armazenar todas as informações que o Tribunal de Contas recebe foi preciso expandir a capacidade de armazenamento de dados que dobrou, de 15 terabyte para 30 terabyte. O investimento possibilitou fazer uma cópia de segurança, organização que garante maior segurança para recuperar dados em caso de perda.

O TCE-MT ainda está digitalizando todos os processos físicos dos últimos 5 anos. Já foi digitalizado 10% dos processos antigos, o que ocupou 3,5 terabyte Segundo o secretário de TI, “em relação ao seu banco de dados, o órgão trabalha com o que há de melhor no mercado: sistema gerenciador de banco de dados Oracle”.

Velocidade – Está em fase de licitação um novo switch que vai potencializar e tornar mais ágil os sistemas e a navegabilidade de internet. Recentemente, o link de acesso passou de 30 megabyte para 80 megabyte. O switch é um equipamento que conecta todas as máquinas do órgão entre sí e a Internet.

Segurança e agilidade – A organização de hardware (equipamentos) vai funcionar com dois Data Centers, um no Prédio Administrativo e outro no Edifício Marechal Rondon. São duas estruturas que funcionam de modo integrado, garantindo duplicação de dados e suporte em caso de manutenção. “Hoje quando precisamos dar manutenção, tiramos o sistema do ar por alguns minutos, com dois Data Centers isso não acontece, enquanto damos manutenção em um, o outro dá suporte”, explicou o secretário de Tecnologia da Informação, Odiley Medeiros. Desse modo, os sistemas estão sempre no ar, além de evitar possíveis quedas devido ao grande número de acessos. Prefeituras, Câmaras e demais fiscalizados enviam um grande número de informações ao Tribunal por meio dos sistemas Aplic e Geo-Obras, por exemplo, o que exige por parte da instituição software (programas) e hardware (equipamentos) de alta tecnologia para darem suporte e garantir agilidade aos procedimentos.

A aquisição de novos hardwares contribuem para a dinamização dos serviços de TI

Por se tratar de equipamentos sofisticados e considerando as variações térmicas do clima, foi instalado um sistema de condicionamento de ar com tecnologia que possibilite o efetivo controle das condições ambientais em qualquer época do ano: é o ar condicionado de precisão. O uso do equipamento se deve ao fato de que o Data Center requer especial atenção no controle de temperatura, umidade relativa e fluxo de ar. Assim, será garantirá a disponibilidade e o máximo desempenho do hardware e do software. Os condicionadores de ar de precisão possuem capacidade de retirada de calor muito superior aos equipamentos convencionais e garantem efetivos ganhos de eficiência energética.

Fábrica de Software – A Fábrica de Software presta serviços especializados e tem como objetivo aprimorar os sistemas administrativos do TCE-MT. O conceito de “fábrica” se deve à agilidade com que se pode desenvolver ferramentas muito específicas que são demandadas pela TI, desenvolvidas pelos técnicos da fábrica que entregam os sistemas para serem testados e integrados ao controle interno, externo e para o setor administrativo do órgão. A Fábrica já desenvolveu os sistemas: Gestão de Planejamento Orçamentário e Central de Compras. O sistema de Gestão de Planejamento Orçamentário é utilizado pela Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade e o sistema Central de Compras serve também aos trabalhos da Secretaria de Gestão, Consultoria Jurídica Geral, coordenadoria Geral do Controle Interno e Gabinete da Presidência.

 Politica de Segurança das Informações – Feita inicialmente para divulgar ao público interno, a Política de Segurança do TCE-MT dissemina e solidifica conceitos e práticas com o objetivo de reduzir os impactos causados por falhas cometidas por pessoas, como consequência do desconhecimento dos controles de segurança disponíveis. Ao mesmo tempo é preciso garantir que o funcionamento dos sistemas informatizados sejam restabelecidos no menor tempo possível a fim de reduzir os impactos causados por incidentes.

 B.I. – O Bussiness Intelligence (B.I.) é um software que integra todos os sistemas utilizados pelos servidores do TCE-MT como o Aplic, Geo Obras, Control-P, Conex-e e o LRF Cidadão. A atualização dos dados para o B.I. será automática, ou seja, ao inserir uma informação pelos meios habituais (seja o fiscalizado ou o próprio auditor), ela também será agregada ao banco de dados do B.I. “Com isso, será possível cruzar dados de forma inteligente traçando as diretrizes para a atuação do Tribunal”, explicou o secretário da TI, Odilley Medeiros.

Além de dinamizar os procedimentos, outra função importante diz respeito à emissão de relatórios de acordo com a necessidade de cada aspecto da auditoria. Os relatórios são personalizados, podem ser formatados com as informações que o servidor solicitar. O sistema também é chamado de Inteligência de Negócio, o que deve auxiliar na identificação de irregularidades”.

Fonte: ASCOM TCE-MT (Texto: Andhressa Barboza)

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