Atricon e Bird iniciam entendimentos sobre cooperação financeira para desenvolver controle externo

A Associação de Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Banco Mundial (BIRD) iniciaram nesta quarta-feira, 30/11, com reunião na subsede de Cuiabá entre o conselheiro presidente Antonio Joaquim e o coordenador de gerenciamento financeiro Joseph Kizito, visando a construção de uma operação financeira para o desenvolvimento do controle externo brasileiro.

O BIRD, segundo o diretor, está interessado em contribuir com a melhoria da gestão fiscal do Estado e sabe que uma ação eficiente passa pelos Tribunais de Contas. Ele reconheceu, ao mesmo tempo, a Atricon como uma entidade com capacidade de articular os órgãos de controle nesse sentido. Explicou que recebeu essa referência até mesmo da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Joseph Kizito retribuiu visita feita pelo conselheiro Antonio Joaquim à sede do BIRD em Brasília, no mês de agosto, quando o dirigente manifestou interesse de buscar cooperação do organismo financeiro mundial para os Tribunais de Contas e, principalmente, para ajudar a Atricon na continuidade de instrumento de avaliação de qualidade e agilidade do controle externo no âmbito dos Tribunais de Contas, cujo trabalho inicial será concluído no final deste ano.

Nesse primeiro encontro, o coordenador informou sobre a disposição do BIRD, revelando, inclusive, que vem trabalhando na tradução para a língua portuguesa de manuais e conteúdos da Intosai, entidade mundial que reúne entidades fiscalizadoras superiores.

O encontro, em Cuiabá, já teve caráter de reunião de trabalho, da qual participaram o conselheiro substituto Jaylson Campelo (TCE-PI) e os auditores Risodalva Castro (TCE-MT), Luis Genédio Mendes Jorge (TC-DF), Maria Salete Silva Oliveira (TCE-BA) e Márcio Batista Marinot (TCE-ES) e Américo Corrêa, designados pela Atricon para elaborar o termo de referência.

O Banco Mundial vislumbra a possibilidade de construir um amplo projeto com possibilidade de operação de crédito a ser contratada pelos Tribunais de Contas. A Atricon, por seu turno, também busca apoio financeiro para construir o cenário técnico preparatório para a parceria entre o BIRD e os TCs.

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