O presidente da Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), conselheiro Antonio Joaquim, anunciou na abertura do 2º Encontro do Conselho Deliberativo da entidade que não será candidato à reeleição e que vai trabalhar pela regulamentação do processo eleitoral, de maneira a garantir ampla transparência e liberdade para que todos os filiados possam participar. A eleição da próxima diretoria vai ocorrer no último dia do XXVII Congresso dos Tribunais de Contas, que será realizado de 3 a 6 de dezembro, na cidade de Vitória (ES).
“Nas eleições passadas, inclusive naquela em que fui eleito, sempre houve grande reclamação de que as chapas eram formadas de última hora, pela cúpula”, registrou o conselheiro Antonio Joaquim. Segundo ele, com a regulamentação do processo eleitoral, todos os membros da associação terão tempo suficiente para um amplo debate sobre o futuro da instituição e para a composição de chapas.
O presidente da Atricon disse que decidiu antecipar sua decisão de não disputar a reeleição, apesar de ser praxe na associação a recandidatura do dirigente, porque assim deixaria o processo mais democrático, à luz solar. Para ele, sendo de conhecimento público de que não participará da disputa, terá mais tranquilidade para presidir o processo eleitoral.
O conselheiro observou, por outro lado, que alguns conselheiros já estão se movimentando com envio de correspondências pessoais com lançamento de nomes para as Presidências da Atricon e do Instituto Rui Barbosa, como o presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ), conselheiro Thiers Montebello, que lançou os conselheiros Valdecir Pascoal (TCE-PE) e Sebastião Helvécio (TCE-MG), respectivamente, para os dois cargos.
Para ele, essa movimentação justifica a organização do processo eleitoral, já com dadas e prazos para inscrição de chapas e filiação de novos associados com direito a voto.