Dividido em cinco blocos com 14 objetivos, 43 estratégias e 95 programas e projetos a serem implementados, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) dá início a execução do Plano Estratégico 2020-2025. O novo planejamento, que se fez necessário em função da reestruturação da área técnica da Corte de Contas, tem como grande diferencial a integração de todos as áreas em prol do cumprimento dos objetivos estabelecidos.
De acordo com o secretário de Planejamento, Integração e Coordenação (Seplan) do Tribunal de Contas, Augustinho Moro, a integração de todas as áreas é de fundamental importância, uma vez que a execução do planejamento passa a ser de todos, devendo haver uma junção de esforços para seu cumprimento.
“Com a divisão da área técnica em áreas temáticas, foi necessário refazer o planejamento, com uma metodologia diferente daquela que vínhamos trabalhando anteriormente. Nele, um objetivo não é exclusivo para uma área e sim várias áreas envolvidas. Será necessária uma integração muito grande de todas as áreas do tribunal para que se possa atingir os objetivos de forma conjunta, pois se uma área não fizer sua parte, aquele objetivo com certeza não será atingido conforme foi estabelecido”, destacou o secretário.
Segundo explicou Augustinho Moro, o plano foi dividido em cinco blocos, cada um com objetivos e estratégias específicas, começando pela base estratégico-filosófica do Tribunal de Contas, que engloba o negócio, missão, visão e valores. O segundo bloco diz respeito à perspectiva da sociedade e tem três objetivos, com 14 indicadores estratégicos, tais como contribuir para o aperfeiçoamento e a efetividade do controle social e ampliar a percepção, pela sociedade e demais públicos de interesse, das ações de fiscalização e da efetividade do TCE.
Já o terceiro bloco aborda a perspectiva dos fiscalizados, tendo dois objetivos com três indicadores: contribuir para o desempenho da administração pública e para o aperfeiçoamento da gestão de risco e dos controles internos dos fiscalizados. O quarto bloco dispõe sobre a perspectiva dos processos internos, com foco no controle externo, e tem quatro objetivos com 13 indicadores, dentre eles, garantir a qualidade e celeridade no exercício do controle externo e induzir a disponibilidade e a confiabilidade das prestações de contas eletrônicas dos fiscalizados.
Por fim, o quinto bloco diz respeito à governança, gestão, aprendizado e inovação. São cinco objetivos e 15 indicadores, cujo intuito é aprimorar a governança e a gestão institucional, aperfeiçoar a gestão do desempenho, o reconhecimento e a valorização profissional, fortalecer a gestão da integridade institucional, aprimorar a governança e o uso da tecnologia da informação como instrumento de inovação para o controle externo e assegurar suporte de bens e serviços adequado às necessidades do controle externo.
“Foi um trabalho totalmente novo, com uma metodologia diferente, que só foi possível graças ao trabalho em conjunto entre a Seplan e a Secretaria-geral da Presidência, por meio da Auditora de Controle Externo Risodalva Beata de Castro´´, ressaltou Augustinho Moro.
O secretário explicou ainda que, a partir da elaboração e aprovação do planejamento de longo prazo 2020/2025, dá-se início ao planejamento estratégico de curto prazo, quando todas as áreas são novamente envolvidas para que apontem quais serão as atividades que serão desenvolvidas na gestão.
“Após a conclusão do Planejamento de Curto Prazo, ou seja, da gestão atual, passaremos a fazer o monitoramento da execução dos prazos, do cumprimento do que foi estabelecido no plano. Seplan e Segepres continuam trabalhando em conjunto para que em breve possamos apresentar resultados desse trabalho”, declarou Augustinho.
O Plano Estratégico 2020-2025, aprovado pelo Colegiado de Membro e posteriormente pelo presidente do TCE-MT, Conselheiro Guilherme Antonio Maluf, foi publicado no Diário Oficial de Contas (DOC) de 24 de junho.