A comunicação social é estratégica e exige investimentos. Não há como fazê-la de maneira amadora, pois se está lidando com imagem e reputação. Essa foi a recomendação que o secretário de comunicação do Conselho Nacional de Justiça, jornalista Marcone Gonçalves, fez aos participantes do 3º Encontro Nacional de Tribunais de Contas, que está sendo realizado na cidade de Campo Grande (MS). Conforme o jornalista, o CNJ assim tem orientado os órgãos do Poder Judiciário. “É preciso ter sempre uma política, uma estratégica e investimentos”, afirmou.
O secretário fez questão de alertar os conselheiros, auditores substitutos de conselheiros e procuradores de contas para a transformação sofrida pela sociedade nos últimos 10 anos. Segundo ele, com a ascensão econômica de 40 milhões de pessoas, criou-se uma nova classe média no Brasil e que ela representa uma revolução cultural na qual a transparência é uma obrigação. “Não dá mais para ficar discutindo transparência. Isso já está vencido. Temos é que praticá-la, até porque agora é lei”, frisou.
Marcone explicou como o CNJ vem articulando a comunicação entre os órgãos do Poder Judiciário e ponderou que é fundamental a sistematização em uma política macro que oriente as unidades na elaboração das respectivas políticas de comunicação local. “Temos que trabalhar com mensagens claras e boas histórias”, disse.