Conselheiro Ronaldo Costa Couto, do TCDF, pede aposentadoria

O Conselheiro Ronaldo Costa Couto oficializou o pedido de aposentadoria no Tribunal de Contas do Distrito Federal. O Conselheiro completa, no próximo dia 03 de outubro, 70 anos, que é a idade-limite para que servidores e magistrados permaneçam em atividade. A vaga a ser aberta é de livre indicação do governador do DF, Agnelo Queiroz. Ou seja, após a publicação do ato no Diário Oficial do DF, o governador deverá indicar o sucessor. Não há prazo definido em Lei para tal. A Câmara Legislativa irá sabatiná-lo em sessão pública, mas a aprovação do nome pelos deputados distritais será feita em votação secreta. Somente após a apresentação da documentação exigida e com a posse no TCDF, o novo conselheiro começa a integrar o plenário da Corte.

Um notável homem público

Jornalista, professor, pesquisador, o Conselheiro Ronaldo Costa Couto teve uma vida pública notável. Tomou posse no TCDF em 14 de dezembro de 1989 e, nos últimos anos, se dedicou à fiscalização dos gastos públicos.

Foi ministro de Estado do Interior, função que acumulou com a de governador do Distrito Federal no início da redemocratização do Brasil, em 1985. Também exerceu o cargo ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República entre 1987 e 1989.

Ainda foi coordenador-geral da fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro e primeiro-secretário de Planejamento do novo estado do RJ; presidente do Banco de Desenvolvimento e secretário de Planejamento de Minas Gerais. Cumpriu as funções de superintendente de Planejamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e superintendente Geral de Desenvolvimento da Companhia Vale do Rio Doce.

Doutor em história pela Universidade de Paris-Sorbonne e membro das Academias Mineira e Brasiliense de Letras, é também escritor. Foi autor dos livros Juscelino Kubitschek (2011 – Editoras Câmara e Senado), Brasília Kubitschek de Oliveira (2001 – Editora Record), Matarazzo (2004 – Editora Planeta do Brasil), A história viva do BID e o Brasil (1999), História indiscreta da ditadura e da abertura (1998) e
Tancredo Vivo: casos e acaso (1995 – Editora Planeta do Brasil).

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