O Beija-Flor

Pássaro miúdo de ágeis asas, feições delicadas e coloridas como o arco-íris que brota no raio do sol, o beija-flor encanta a todos quando passeia célere em busca de néctar, seu doce alimento escondido no fundo das flores. Ali bate asas velozes, num vaivém intermitente em que surpreende por ser o único entre as aves a dar marcha-à-ré em pleno voo; e a rodopiar como nave de caça, em círculos, em looping ou em tunô, em acrobacias alegres e divertidas.

O beija-flor é colibri, é chupa-flor, é chupa-mel. Ele existe no Brasil inteiro, mais de 320 espécies, todas inigualavelmente esplêndidas e, por que não, indescritíveis. Seus tamanhos variam de seis e doze centímetros e seus pesos ficam entre duas e seis gramas. Bico longo é seu jeito, em formato diverso e adaptado aos dutos das flores de seu habitat, de onde tira o néctar com o uso de língua bifurcada, como a de cobra.

Só ele para no ar como um Harrier inglês e dá voo em marcha-à-ré, num frisson intenso de asas que batem em formidável velocidade de até oitenta vezes por segundo. É das flores de cores vivas que ele obtém tanta energia para suprir este jeito ágil e colorido de ser, contribuindo para a polinização.

Ele foi escolhido pelo cientista Augusto Ruschi por sua generosa graça e assim se tornou referência ao lado das orquídeas, não menos importantes entre as belezas naturais do Espírito Santo. Por razões tão expressivas o escolhemos como marca, para ilustrar o aprendizado desde Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil.

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