Com o título “Lei de educação ambiental é boa, mas não observada, diz Miola”, nota publicada pela colunista Taline Oppitz traz a opinião do vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Atricon, Cezar Miola; Leia íntegra.
Estiagens, enchentes, deslizamentos, incêndios. Situações climáticas consideradas extremas e que estão cada vez mais frequentes. Mesmo com os sucessivos episódios no país, que atualmente acompanha a devastação gerada pelas queimadas em diversas regiões, a educação ambiental continua como uma pauta pouco ou nada valorizada. A constatação foi feita pelo conselheiro Cezar Miola, vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Atricon. Ele destaca que o Brasil conta com uma boa legislação na área. Miola cita legislação de 1999, alterada neste ano, para incluir, sobretudo, abordagens específicas quanto às mudanças climáticas. “Poucas dessas normas são observadas nas escolas públicas do país”, disse o conselheiro, que tem a atuação marcada pela dedicação à área da educação. Segundo Miola, os tribunais de Contas têm compromisso com a promoção da educação ambiental. Desde 2022, a Atricon tem orientado as cortes a fiscalizarem o cumprimento das normas relacionadas à educação ambiental nas redes estaduais e municipais. “Ações educativas, desde o ensino fundamental, tendem a ser muito efetivas. Repressão e punições são importantes, sobretudo agora, quando há muitas denúncias de práticas criminosas. Mas é preciso cuidar de medidas estruturantes e duradouras, envolvendo orientação e conscientização, desde a mais tenra idade. E, para isso, é fundamental colocar em prática a educação ambiental”, defendeu.
Nota também recebeu destaque na capa do jornal Correio do Povo (Grupo Record).