A inovação na comunicação pública foi o foco do quarto painel do II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas (II CNCTC). O painel foi mediado pelo gerente Executivo de Comunicação da Findes e sócio-fundador da Alliá Public Affairs, Rafael Porto, e contou com a participação do social media We Gov, Rodrigo Abella, e da diretora-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Maíra Bittencourt.
Abella fez a apresentação “Comunicação baseada em evidências”. Ele dividiu sua exposição em duas fases: primeiro conceituando a comunicação em evidências e, depois, mostrando alguns exemplos e dados da comunicação nos Tribunais de Contas.
Ele voltou a destacar a necessidade de a comunicação ser estratégica dentro das instituições. “É preciso tratar a comunicação como algo estratégico. Antes, a comunicação tinha um grande intermediário que era a imprensa. Hoje, fala-se diretamente às pessoas por meio das redes sociais.”
Outro ponto destacado pelo palestrante foram os estágios de maturação de comunicação nas instituições. “Primeiro, as instituições se fazem presente. Num segundo estágio, elas começam a falar a língua das redes. Já no terceiro estágio de maturação, há uma conversa de verdade – uma sintonia fina com o público, fazendo análises em tempo real, com estrutura adequada de comunicação”, pontuou.
Por fim, ele apresentou números de interações das redes sociais no sistema Tribunais de Contas, no qual 90% das interações são feitas no Instagram.
TV 3.0
Já Maíra Bittencourt abordou a comunicação pública em rede e os desafios da TV 3.0. Inicialmente, a representante da EBC destacou os pontos positivos da radiodifusão, como a democratização da informação, combate à desinformação, serviço público, promoção da cultura, entre outros pontos.
Maíra também falou sobre o tamanho da rede e a formação de parcerias para a criação de conteúdos – citando o “É da sua conta”, programa do TCE-ES veiculado na TVE-ES, como um dos exemplos. “Nós estamos aproveitando os debates para migração para a TV 3.0 para nos aproximar desses parceiros, com conteúdos sobre agro, esporte, cultura…”.
“O fortalecimento da rede que estamos fazendo atualmente deve migrar para o novo espaço chamado TV 3.0. Nesse espaço, temos a expectativa de melhoria da qualidade de áudio e vídeo, além da inclusão de recursos ainda não existentes atualmente. É um espaço de multiprogramação, hipersegmentação, acessibilidade e mensuração de informações”, acrescentou a diretora-geral da EBC.
Por fim, os palestrantes ficaram à disposição para responder as perguntas dos participantes do Congresso.
II CNCTC
Mais de 400 profissionais estão em Vitória, nestes dias 4 e 5 de julho, para o II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas. A edição deste ano tem como tema central o “Papel da Comunicação Pública na Defesa da Democracia”. São 12 atividades, entre paineis, palestras e oficinas, que abordam assuntos da atualidade mais importantes para uma comunicação eficiente.
O II CNCTC é uma realização do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Instituto Rui Barbosa (IRB), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon).
O evento tem o patrocínio de Banestes, Banrisul, Tribunais de Contas do Estado do Amapá, de Goiás e do Amazonas. Além disso, há apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Programa de Combate à Desinformação, do Governo do Estado do Espírito Santo, da Prefeitura de Vitória, da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTV), da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), da Asociación de Entidades Oficiales de Control Público del Mercosur (ASUR), da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABC Pública), da TVE-ES, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e dos Tribunais de Contas do Estado de Mato Grosso e Santa Catarina.
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Fonte: TCE-ES