Estudar é um direito. Para a constituição intelectual e a personalidade dos indivíduos, a morada educacional pode ser compreendida, de fato, como uma segunda casa. A conquista do conhecimento que não se reduz a uma apreensão de conteúdos também contribui para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos, bem como dos deveres, aptos a exercer o olhar crítico sobre o entorno e o mundo. Em países onde o desenvolvimento pleno da coletividade se mostra um esboço de promessa que atravessa gerações, como o Brasil, a escola pública se transforma em uma segunda casa para a qual se vai à espera de um mínimo de conforto e dignidade. Onde os pais e mães nutrem a esperança de verem seus filhos alimentados com decência, ao menos com uma ou duas refeições por dia, por exemplo. A educação, então, extrapola a função formativa, para ganhar a missão básica de inclusão.