Na abertura do II CNCTC, autoridades destacam importância da comunicação na defesa da democracia 

Autoridades que participaram da abertura do II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas (II CNCTC) ressaltaram a relevância da comunicação e da linguagem simples na defesa de democracia. A solenidade de abertura do Congresso aconteceu na manhã desta quinta-feira (04), em Vitória. 

As boas-vindas aos participantes foi dada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, conselheiro Domingos Taufner. “Saúdo os servidores e servidoras que se fazem presentes. Temos aqui, representantes de todos os Estados da Federação, além de servidores de comunicação do governo do Estado, da União, e de municípios, o que ressalta a importância do evento e dos temas que serão abordados”, disse. 

“Espero que tudo que for feito aqui ajude a melhorar a qualidade da comunicação pública. É importante que a sociedade veja o que é feito pelos gestores, até porque, muitas políticas públicas não vão à frente sem a adesão popular”, acrescentou. 

Por fim, o presidente do TCE-ES ressaltou a importância do jornalismo profissional na sociedade. “Nesse mundo em que notícias falsas querem dominar os discursos, o jornalismo profissional é um antídoto. Mesmo que nos critiquem, ele busca o outro lado, ele pode ser questionado e, se necessário, até cobrado – o que não acontece no submundo digital”, disse Taufner declarando a abertura do Congresso. 

Saudações iniciais 

Na sequência, o coordenador do Grupo de Trabalho de Comunicação da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), conselheiro Joaquim Alves de Castro, abordou a mudança de visão relacionada à comunicação nos últimos anos. “Lembro de me dizerem que ‘quanto menos a gente aparecer, melhor’, mas a realidade nos mostra o contrário. Temos que mostrar a nossa eficiência, nossa transparência. Fazendo isso, fortalecemos a democracia. E esse é o nosso objetivo, fazer com que os pilares da democracia estejam fortalecidos”, pontuou. 

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), Francisco Berdeal, destacou que a comunicação institucional deve ser um pilar.

“Conseguiremos manter nossa relevância dando transparência, dialogando, engajando as pessoas e fortalecendo a confiança da sociedade. Temos uma proposta de ter um Ministério Público mais perto, mais público e que consiga combater a desinformação, os discursos de ódio e o racismo”, disse.  

O governo federal também esteve representado na abertura do II CNCTC. O superintendente de outorga e recursos à prestação da Anatel, Vinicius Caram Guimarães, ressaltou que a missão da instituição é garantir a qualidade e a eficiência do acesso à informação e à comunicação.

“Dados mostram que países com democracias consolidadas têm relação muito forte com a eficácia da comunicação pública e confiança da população nas instituições”, apresentou. 

Já encerrando a solenidade de abertura, o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, conselheiro Rholden Queiroz, avaliou que, ao se melhorar as questões comunicacionais, muitos problemas deixarão de existir.

“Tenho visto que os principais problemas são relacionados à comunicação. São notícias falsas, comunicação ofensiva, discursos de ódio. Então, se melhorarmos a comunicação, melhoraremos muitos dos pontos que nos são importantes”, disse. 

Por fim, concluindo a solenidade de abertura do II CNCTC, o presidente da Atricon, Edilson de Sousa e Silva, utilizou um grande bordão do comunicador Chacrinha para ressaltar a importância da comunicação. “Gente, quem não se comunica, se trumbica. Precisamos nos comunicar, precisamos revelar à sociedade a importância do trabalho que é realizado pelas Cortes de Contas”, afirmou. 

“Nós temos uma capilaridade e um banco de informações impressionantes. Temos o melhor corpo técnico do país somos um repositório de informações qualificadas. Agora, precisamos trabalhar de forma coordenada, com linguagem simples, fazendo informação de qualidade, instantânea e que alcance seus objetivos”, resumiu, abrindo espaço o início das palestras. 

Dispositivo de abertura 

Além das autoridades que fizeram saudações iniciais, o dispositivo de abertura do II CNCTC também contou com a presença a presidente da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), Milene Dias da Cunha; da procuradora do Ministério Público de Contas do Estado do Acre, Anna Helena de Azevedo Lima Simão; do presidente do Tribunal Fiscal da Província de Maputo, em Moçambique, Claudio Pene; e do consultor da Unesco Rafael Radke. 

II CNCTC 

Mais de 400 profissionais estão em Vitória, nestes dias 4 e 5 de julho, para o II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas. A edição deste ano tem como tema central o “Papel da Comunicação Pública na Defesa da Democracia”. São 12 atividades, entre paineis, palestras e oficinas, que abordam assuntos da atualidade mais importantes para uma comunicação eficiente. 

O II CNCTC é uma realização do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Instituto Rui Barbosa (IRB), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon). 

O evento tem o patrocínio de Banestes, Banrisul, Tribunais de Contas do Estado do Amapá, de Goiás e do Amazonas. Além disso, há apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Programa de Combate à Desinformação, do Governo do Estado do Espírito Santo, da Prefeitura de Vitória, da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTV), da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), da Asociación de Entidades Oficiales de Control Público del Mercosur (ASUR), da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABC Pública), da TVE-ES, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e dos Tribunais de Contas do Estado de Mato Grosso e Santa Catarina. 

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Fonte: TCE-ES