Palestras sobre o futuro digital nos Tribunais de Contas encerram Encontro de Inteligência Artificial

O encerramento do 1° Encontro Nacional de Inteligência Artificial dos Tribunais de Contas aconteceu nesta sexta-feira (2), com palestras de especialistas e servidores dos TCs de vários estados, que falaram de suas experiências na aplicação de IA.

No primeiro painel do dia, a chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do TCE-PE, Ana Carolina Morais, apresentou a plataforma “Aurora”, que apesar de ser utilizada há pouco tempo, já traz marcos importantes. “Fizemos um projeto estratégico, onde conseguimos fazer uma jornada de inteligência artificial. Começamos de forma pequena, mas agora já está disponível para toda a casa. Foi muito gratificante saber que o esforço valeu a pena”, explicou ela.

Em seguida, o gerente do Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial (OBIA), Luiz Alexandre Costa, falou sobre “Experiências, funcionamento e resultados da OBIA”. “A gente observa o que acontece durante o uso de IA e é uma ação estratégica brasileira que tem princípios éticos, promove investimentos, reduz barreiras, fomenta inovação e promove um ambiente de cooperação”, explicou.
 


Por fim, o painel “Inteligência Artificial e o Futuro Digital” foi dividido em duas partes. De início, Bruno Pavan, diretor de Governo e Justiça da Microsoft, mostrou tendências em IA no ambiente governamental. “É necessário migrar seu patrimônio de dados e oferecer experiências digitais intuitivas, além de aumentar a produtividade da força de trabalho com aplicativos modernos e avaliar automaticamente a exposição a riscos e responder rapidamente a incidentes de segurança”, afirmou.

Na segunda parte, o juiz federal do Ceará, George Marmelstein, fez uma apresentação sobre “Como usar Inteligência Artificial Generativa no Direito com segurança, eficiência e profundidade”.

O evento foi encerrado pelo presidente Valdecir Pascoal, que parabenizou a todos e agradeceu a participação.

Durante o encontro, também houve o lançamento das Redes de Secretários de Tecnologia da Informação (Rede STI), de Secretários de Controle Externo (Rede Seconex) e de Secretários de Governança e Gestão Estratégica (Rede SGG). As redes buscam aprimorar o Controle Externo e a Gestão Pública, promovendo a cooperação, a troca de experiências e a padronização de práticas entre as Cortes de Contas do Brasil.

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Fonte: TCE-PE