Primeira infância: conselheiras e auditora do TCE-RR participam de oficina em seminário do CNJ

Em seminário comemorativo aos cinco anos do Pacto pela Primeira Infância , as conselheiras Cilene Lago Salomão e Simone Souza e a auditora Valdelia Lena, do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR), participaram de oficina nesta sexta-feira (30), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília. No evento intitulado “Seminário Pacto Nacional pela Primeira Infância- Avanços e Desafios”, a conselheira Cilene Lago Salomão apresentou as ações realizadas pelo TCE-RR na área das diversidades de infâncias em Roraima.

Segundo a conselheira Cilene Salomão, o estado vive uma das piores crises estruturais por conta da imigração. “Cerca de 850 mil venezuelanos fugiram para Roraima e isso impacta nas políticas de educação, saúde, segurança de todos. A imigração é muito intensa e não temos estrutura para receber tantas pessoas”, destacou.

O TCE-RR realizou auditoria operacional de vertente pedagógica dentro dos abrigos com o objetivo de gerar um diagnóstico e conhecer as condições de acolhimento e a governança. ” Fazemos um trabalho colaborativo para tentar minimizar os problemas que surgem diariamente”, afirmou Cilene.

Outro tema tratado durante a oficina foi a falta de politicas educacionais voltadas para a primeira infância indígena.

Para conhecer um pouco mais sobre a realidade nas comunidades indígenas, o TCE-RR em parceria com a UFRR realizou seminários e um trabalho de pesquisa em campo para conhecer a realidade da infância indígena , onde será elaborado um diagnóstico visando construir uma política p esse segmento , detectou que a insegurança alimentar, as estruturas físicas precárias das escolas e a ausência de material didático específico são pontos que precisam ser melhorados.

No encerramento da oficina, os convidados participaram de dinâmicas e puderam aprender mais sobre os cuidados da primeira infância. “É importante saber quem somos e de onde viemos para evitar que outras crianças passem pelo que vivemos nas nossas infâncias”, ressaltou Ednaldo César Santos Júnior, Juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça.