Projetos da Atricon custeados pelo BID são apresentados durante seminário do banco

Os projetos da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) custeados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) foram apresentados durante o Seminário Anual para Entidades de Fiscalização Superior, realizado na sede da instituição financeira, em Brasília, nesta quinta-feira. O encontro reuniu dirigentes do BID e auditores de controle externo que realizam auditorias em contratos de operações financiadas total ou parcialmente com recursos do banco, destinados à execução de obras de infraestrutura ou projetos de interesse social.

O presidente da Atricon, Edilson Silva, expôs os resultados do projeto Comunica, voltado ao fortalecimento das unidades de comunicação dos Tribunais de Contas. De acordo com ele, a iniciativa elevou o nível de conhecimento dos profissionais que atuam nas assessorias das Cortes de Contas. “Essa parceria levou mais informação e capacitação aos nossos profissionais. Muitos tribunais, inclusive, aumentaram o investimento na área na tentativa de se posicionarem melhor com o público”, comentou. “Estamos confiantes e agradecemos ao BID pela renovação da parceria, com o Projeto Comunica 2 e o Reportar Mais”, disse, ao lembrar que a primeira etapa do Comunica, executada no primeiro semestre de 2024, contou com a participação de 29 Tribunais, 185 profissionais treinados e 60 reuniões realizadas ao longo do projeto.

Em 2025, o BID custeará dois novos projetos da Atricon, o Comunica 2 e o Reporta Mais. As ações foram detalhadas pelo vice-presidente de Relações Político-Institucionais da entidade, Cezar Miola. “As iniciativas objetivam preparar profissionais da área da comunicação para que estejam aptos a produzir informações que orientem a população sobre as atividades desenvolvidas pela administração pública. O direito de informar, de se informar e de ser informado está previsto em textos constitucionais modernos e, em nossa Constituição, em vários dispositivos”, ressaltou o vice-presidente.

Os projetos são executados por parceiros e têm a coordenação do vice-presidente Cezar Miola, e coordenação executiva da assessora Priscila Oliveira.

Parcerias promissoras

A chefe de Operações do BID no Brasil, Paola Arrunategui Martinez, destacou que a parceria com os Tribunais de Contas permite que os projetos sejam fiscalizados e acompanhados de forma concomitante, prevenindo possíveis irregularidades. “Nossa missão é oportunizar melhores condições de vida para a população da América Latina e do Caribe. Assim, nosso sucesso depende, em grande parte, do trabalho das equipes de auditoria que oferecem subsídios oportunos e bem estruturados para a nossa tomada de decisão”, afirmou.

De acordo com o especialista em gestão financeira do BID, Juan Carlos Lazo, a atuação fiscalizadora dos auditores dos órgãos de controle possibilita que os empréstimos e custeios realizados pelo banco sejam usados exclusivamente para os propósitos a que foram destinados. “Esse suporte garante economia e eficiência”, destacou.

O seminário, que teve como uma das organizadoras a especialista em gestão financeira do BID, Fábia de Assis Bueno, contou com a participação presencial e online de aproximadamente 45 auditores de controle externo. A mediação foi realizada pelo colaborador do banco, Martin Restrepo. Na programação, também foram abordados temas como a participação do Brasil no Conselho de Auditores da ONU, financiamento retroativo, políticas e instruções de gestão financeira e controle de qualidade.

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