O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, participou, nesta segunda-feira (15), de reunião para apresentação de detalhes da proposta de nota recomendatória com foco na adoção de uma política de segurança institucional e proteção de membros e servidores dos Tribunais de Contas.
O documento é resultado do trabalho realizado pela Atricon em parceria com o Comitê de Segurança Pública do Instituto Rui Barbosa (IRB) e a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), com a coordenação do conselheiro Renato Rainha (TCDF). O trabalho contou, também, com a colaboração da Rede InfoContas.
A proposta aborda pontos como a instituição de uma política permanente de segurança institucional e a realização de um planejamento estratégico, tático e operacional de segurança institucional de forma cooperada com órgãos de controle, entre outras sugestões. Agora o documento passará por apreciação da diretoria da Atricon.
Após conhecer a proposta, o presidente da entidade valorizou o trabalho realizado e falou sobre a importância de tal iniciativa frente ao avanço do crime organizado no país. “Minhas palavras são de profundo agradecimento pela dedicação de cada um dos envolvidos. Julgo extremamente importante este produto que vocês entregam”, afirmou Edilson Silva.
O presidente da Atricon também citou a importância da integração entre os órgãos de controle e as forças de segurança, relembrando a parceria do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público (MPRO), a Polícia Civil e a Polícia Militar do Estado.
Representando a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), Murillo Umbelino (TCE-RN) falou que o produto pode ser um primeiro passo. “Esta nota pode representar o início de um movimento que irá gerar muitos avanços nas estrutura dos Tribunais de Contas no que diz respeito à segurança”, afirmou.
Corroborando com o que foi dito, a secretária executiva da Rede InfoContas, Fernanda Nunes, comentou que a iniciativa pode ser vista como um impulso para uma mudança de pensamento no que diz respeito ao tema. “É um passo inicial para que se comece a pensar na segurança de membros e servidores”, concluiu.