Teve início nesta segunda-feira, 05, o curso ‘Controle de Gestão Ambiental Pública’, uma iniciativa do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), através da Escola de Contas Conselheiro José Amado Nascimento (Ecojan). A capacitação – que reúne os colaboradores do Tribunal com o objetivo de capacitá-los e instruí-los a respeito das questões que atingem o meio ambiente – se estenderá por mais três segundas-feiras, dias 12, 19 e 26, das 8h às 12h, na Escola de Contas.
O subprocurador do Ministério Público de Contas, Eduardo Santos Rolemberg Côrtes, instrutor do curso, ressaltou a sua importância e explicou os motivos que levaram o TCE a incluir a iniciativa na pauta da Ecojan. “Os Tribunais de Contas, desde 2010, assumiram o compromisso de priorizar a auditoria sobre a gestão pública ambiental, ou seja, analisar as políticas públicas, despesas, orçamentos, sob a perspectiva da proteção ambiental. Então, o Tribunal precisou qualificar seus servidores e eu me prontifiquei a ajudar nesse assunto que tenho estudado e participado de alguns encontros”.
De acordo com o subprocurador, a metodologia utilizada durante as aulas é, inicialmente, resgatar um contexto histórico e conceitos relativos ao meio ambiente, buscando dar uma base concreta aos servidores interessados no assunto. Em seguida, apresentar as técnicas e métodos, priorizando o meio ambiente, aplicáveis durante o exercício das funções.
Os funcionários do Tribunal enxergaram essa oportunidade e buscaram participar do curso. O servidor Peterson José dos Santos destacou a importância dessa abordagem temática: “esse já é um tema recorrente em escala mundial, é importante que participemos dessa discussão. O mundo precisa, o Brasil precisa e o Tribunal de Contas tem que participar disto”, afirmou.
Côrtes acrescentou ainda que os servidores estão empenhados em absorver conhecimento a respeito das questões ambientais. “Durantes a capacitação, percebo que eles compreendem a importância do assunto e muitos deles já vieram com uma boa base e entendendo de conceitos como desenvolvimento sustentável. Percebo também uma intenção da parte deles de qualificação pra implementar na prática esse tipo de auditoria”.