A partir desta terça-feira (4/6) até o fim do ano, 12 jovens da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), com idades entre 15 e 17 anos e que trabalham no TCE-RJ, vão ter a oportunidade de fazer o curso de francês básico no edifício anexo do Tribunal. O curso, ministrado pela servidora Flavia de Lima Martins, da 1ª Coordenadoria de Controle de Pessoal (1ª CCP), faz parte do Projeto de Responsabilidade Social da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (Astcerj) e atende uma das cláusulas do convênio firmado entre o TCE e a FIA, que estabelece o desenvolvimento sociocultural dos menores durante o período em que estiverem sendo beneficiados com a Bolsa Trabalho.
O curso terá duração de seis meses, com um total de 29 horas/aula, e tem como objetivo desenvolver a capacidade de comunicação/compreensão oral e escrita em nível básico, utilizando o método Panorama (livro e CD), de forma lúdica, através de filme e músicas. O material foi custeado pela Astcerj. Para os alunos irem se acostumando com a sonoridade da língua, considerada a mais romântica e bela do mundo, no primeiro dia de aula, os alunos ouviram a música Les Eaux de Mars, versão francesa da brasileiríssima Águas de Março, de Tom Jobim.
Empolgados, os alunos perguntaram como é a França, famosa por sua beleza – característica endossada pela professora Flavia Lima, que conhece a capital e o interior, após ter visitado o país três vezes. O aluno Matheus Clares Fernandes, lotado na Subsecretaria de Controle de Pessoal (SUP), mencionou alguns times de futebol franceses, confirmando o pensamento de Flavia. “Todo mundo tem algum contato, mesmo que mínimo, com a França. É inconsciente – pode ser alguma palavra que conheça ou um time de futebol. A gente tem alguma bagagem e eu vou tentar resguardar o que já conhecemos. Quero mostrar que a França pode estar perto da vida deles, e não apenas mostrar a França glamourosa”, explica.
A língua francesa é falada por cerca de 500 milhões de pessoas, incluídas as 200 milhões que falam o francês como segunda língua ou como língua estrangeira, tornando o idioma o segundo mais ensinado do mundo, depois do inglês. A professora Flavia Lima está animada com as aulas. “Acho que vai ser bem bacana. Pode ser o começo de um novo tempo”, acredita.