Nesta terça-feira (19), o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) e a Academia Paraibana de Letras (APL), representados pelos seus presidentes, o conselheiro Fernando Catão e o acadêmico Severino Ramalho Leite, assinaram um convênio “com intuito específico de edição de um livro” sobre os ‘Paraibanos da Corte de Contas da União’.
Celebrado no gabinete do conselheiro-presidente, o convênio prevê a contribuição do Tribunal na execução do ‘Projeto Parceiros da História’, que vai pesquisar e oferecer um esboço de uma obra sobre as biografias dos paraibanos que ocuparam o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Além do presidente do TCE-PB e do presidente da APL, participaram da assinatura do acordo os conselheiros e membros da Academia Paraibana de Letras, Luiz Nunes, Gleriston Lucena e Flávio Sátiro (aposentados). Também presente, o conselheiro Arnóbio Viana e os acadêmicos, Sales Gaudêncio e Abelardo Jurema Filho.
O presidente da APL, Ramalho Leite destacou que foram “oito ilustres paraibanos ocupantes de uma cadeira no TCU”. Foram indicados e atuaram como ministros, em vários contextos da história republicana brasileira: Pedro da Cunha Pedrosa (1922/1931); José Américo de Almeida (1935/1951); José Pereira Lira (1949/1969); João de Lourenço (1949/1950); Vergniaud Borborema Wanderley (1951/1975; João Agripino Maia Filho (1971/1974); Thales Bezerra de Albuquerque Ramalho (1986/1988); e, mais recentemente, o ministro Vital do Rêgo Filho (2014).
Segundo Ramalho, desses oitos paraibanos ocupantes de uma cadeira de ministro, três deles foram presidentes do Tribunal de Contas da União: José Pereira Lira, Vergniaud Borborema Wanderley e João Agripino Maia Filho.
Segundo o conselheiro Fernando Catão, “ao dar sua contribuição para o incremento da produção cultural paraibana, o TCE-PB exerce um papel que deve ser constante em meio aos órgãos públicos”.
“É uma obrigação da gestão pública como um todo prestigiar a cultura e a memória da Paraíba e quem mais preza e mais guarda a memória e desenvolve a cultura do Estado é a Academia Paraibana de Letras. Por essa razão assinamos um convênio que propiciará à Academia publicar um livro de relevante interesse histórico “, acrescentou.
Fonte: TCE-PB