TCE-SE promove inclusão ao adotar tradução em Libras

​A fim de garantir a acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SE) passou a contar com tradução para Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todas as suas sessões, um compromisso firmado desde o início da gestão do conselheiro-presidente Flávio Conceição, e que foi muito bem recebido não só por membros e integrantes da Corte de Contas sergipana, mas por toda sociedade, desde sua sessão inaugural.​

Criada para promover os direitos e inclusão social de pessoas com deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) promove equidade, garante o acesso ao mercado de trabalho, informação e tantas outras possibilidades, e diante de todas essas ferramentas, por meio da Diretoria de Comunicação e Mídias (Dicom), o TCE iniciou a viabilização deste trabalho inclusivo que possibilita que as informações da Casa se tornem acessíveis aos cidadãos com deficiência auditiva. 

Surda desde seu nascimento, a servidora do TCE-SE, Mariana Caputo, convive com as dificuldades de inclusão. Dentro de sua rotina profissional, a servidora ressaltou a importância da implantação do sistema tradutor, mostrando que ações como a desenvolvida pelo Corte representam uma imensa conquista.

“Primeiro quero dizer que foi uma surpresa muito gratificante, e parabenizo todos os envolvidos neste trabalho. Permitir que as pessoas com deficiência auditiva como eu tenham acesso às informações do Tribunal de Contas é um marco. A Língua Brasileira de Sinais é uma forma de linguagem natural, criada e reconhecida pela Lei de nº 10.436 como como uma das línguas oficiais do país”, disse Mariana.

Responsável pela efetivação do sistema de tradução, este realizado por duas profissionais contratadas, o diretor de Comunicação e Mídias do TCE, Habacuque Villacorte, destaca que a iniciativa também representa a luta contra o audismo, uma forma de preconceito com as pessoas que têm menor ou nenhuma capacidade de audição.

“A tradução para Libras é importante para erradicar esse preconceito e representa mais transparência na atividade fim do TCE”, pontuou o diretor.​

Fonte: TCE-SE