Os debates acerca da transparência, ética e cidadania tiveram continuidade no Encontro do Colégio dos Corregedores e Ouvidorias dos Tribunais de Contas – XII ECCOR – com a apresentação do gerente executivo de Políticas Públicas do Instituto Ethos, Caio Magri.
A estrutura da economia brasileira, segundo ele, deve ter a clareza dos limites da natureza e das produções de consumo para que o país não continue em crise, impactando os recursos naturais. Para tanto é preciso instituir processos econômicos e políticos para o desenvolvimento da responsabilidade ambiental, fomentar movimentos sociais em defesa de direitos dos recursos naturais e promover a integridade e capacidade de novas relações entre o público e o privado.
“O Instituto Ethos tem feito isso de diversas formas”, afirmou Caio Magri. “Nos últimos 10 anos avançamos de formas muito concretas: 1) Pela existência e criação de mecanismos de controle externo e interno; 2) Pela aprovação das Leis da Transparência, de Conflito de Interesses, de Acesso a Informação e da Lei da Responsabilidade Civil das Pessoas Jurídicas; 3) Pela criação do Conselho Nacional de Transparência Pública”.
O momento em que vivemos, disse o palestrante, é estratégico, de integridade das relações públicas e privadas. “Uma ação coletiva e articulada – trazendo debates acadêmicos para o governo – seria o mecanismo necessário para a construção de alianças e de uma nova gestão do Estado”, concluiu.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma associação de empresas sem fins lucrativos, criada para mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável.
OFICINAS – A programação do Encontro do Colégio dos Corregedores e Ouvidorias dos Tribunais de Contas – XII ECCOR – teve continuidade, no período da tarde, com oficinas entre os conselheiros corregedores e ouvidores e os servidores dos TCs do Brasil.