O artigo aborda o ensino de filosofia e ética nos currículos de bacharelado em administração pública e tecnologia em gestão pública, tendo como objetos de análise os planos de ensino das correspondentes disciplinas. São examinadas ementas, conteúdos programáticos e bibliografia em um recorte de 10 casos de Instituições de Ensino Superior Públicas da região sul do Brasil, totalizando 13 ofertas de cursos com 12 componentes curriculares relacionados à filosofia. O estudo exploratório-descritivo demonstrou grande disparidade de formatos dos componentes curriculares entre os Cursos, a ênfase na história da filosofia em detrimento do exercício do fazer filosófico e uma concentração no ramo da ética, além de bibliografias pouco identificadas com a administração pública. Apesar de uma oferta superior ao observado em estudos internacionais, há amplo espaço para repensar os documentos examinados e a elaboração de materiais e práticas didáticas específicas para a administração pública em relação aos parâmetros fixados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
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Sandro Trescastro Bergue – Auditor de Controle Externo do TCE-RS