Inaldo da Paixão Santos Araújo
É com muita satisfação que escrevo este artigo para parabenizar mais uma iniciativa exitosa do Instituto Rui Barbosa (IRB). Na condição de vice-presidente de auditoria da Casa do Conhecimento dos Tribunais de Contas, fico feliz em acompanhar o crescimento da instituição coirmã do Controle Externo.
Por oportuno, registro que as boas ações, como a criação do Prêmio IRB de Jornalismo em 2023, devem sempre ser publicizadas para o conhecimento da sociedade. A informação é o melhor antídoto contra qualquer falácia.
O citado prêmio teve como objetivo estimular os veículos comunicativos a abordarem temas relacionados com a atuação das Casas de Contas brasileiras.
Confesso que fiquei honrado com o convite para fazer parte da Comissão Julgadora ao lado de profissionais de excelência, tais como o Conselheiro Edson Ferrari, do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, e os jornalistas Salomão de Castro e Inês Aparecida.
A docência me ensinou que a arte de avaliar é uma missão complexa que exige sensatez, senso crítico e prudência naquilo que estamos a examinar. Abro um parêntese para saudar a auditoria, pois foi por meio dela que aprimorei a minha experiência com tais lições.
Após o minucioso trabalho de análise técnica e o enfrentamento de alguns percalços com que acabamos nos deparando, já que a vida não é vida sem os seus embaraços, alcançamos o resultado final da premiação.
Divididos em três categorias: Radiojornalismo, Telejornalismo e Webjornalismo, os trabalhos declarados vencedores apresentaram os seguintes títulos: “Obras do Canal do Fragoso ainda estão pela metade depois de dez anos”; “Mulheres no Controle: TCE-RN faz auditoria sobre violência de gênero e rede feminina de apoio”; “A fiscalização dos Tribunais de Contas nos Planos de Educação”; “O enfrentamento dos Esgotamentos Sanitários”; “Maria vai à creche: com 30 mil crianças na fila por escola em MS, primeira infância vira prioridade”; e “Água e esgoto: como os Tribunais de Contas irão fiscalizar o novo Marco do Saneamento”.
Mais do que qualquer um, quem, de fato, saiu ganhando foram os Tribunais de Contas. Essas iniciativas de proximidade e de transparência entre as Casas de Controle e a mídia, sejam elas televisivas, digitais ou radiofônicas, são louváveis e precisam ser replicadas em outros espaços da administração pública.
Por isso parabenizo o IRB pela ação desenvolvida e reforço as sugestões deliberadas pela Comissão quanto ao aditamento de novas categorias e ao incremento de novos valores premiados, considerando a qualidade dos trabalhos elaborados já em sua primeira edição.
De mais a mais, proponho que outras iniciativas como essa sejam idealizadas, objetivando, acima de tudo, aproximar as Casas de Controle e os demais órgãos públicos do seu maior interessado, o povo.
Inaldo da Paixão Santos Araújo – Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) e vice-presidente de auditoria do Instituto Rui Barbosa (IRB)