Na manhã desta sexta-feira (06), a Ouvidoria do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) realizou uma nova audiência pública, válida pelo programa Rodas de Cidadania. A ação foi virtual, através da plataforma Google Meet, e fez parte da programação do encerramento de mais um bloco do Programa de Formação de Agentes de Controle Social (Profac), coordenado pela Escola de Contas Pública do Amazonas (EPC-AM).
Após trazer “Saúde” e “Educação” como temas dos encontros anteriores, a temática da 3ª etapa do Rodas de Cidadania foi “Segurança Pública em Tempos de Pandemia”, escolhido de acordo com as propostas dos cidadãos.
“Este evento é exatamente para trocar ideias, no sentido de melhorar e avançar nas temáticas que são escolhidas, hoje, sobre segurança pública. Temas esses que são propostos, também, pela sociedade civil, que nos procuram e indicam a necessidade de discussões sobre esses problemas mais importantes e relevantes, o que é fundamental para o controle social”, destacou o conselheiro-ouvidor, Érico Desterro.
O programa Rodas de Cidadania tem o intuito de ouvir a população e o Poder Público sobre as demandas existentes, explicar as atribuições do TCE-AM, divulgar os canais de comunicação da Ouvidoria, além, agora, de abrir espaço para que os alunos do Profac discutam a realidade do controle social no cotidiano, após terem aulas voltadas para noções básicas de administração pública e mecanismos de controle social ao longo da semana.
“Falar de segurança pública é sempre muito atual e de extrema importância. A nossa missão é fazer esse debate acontecer, que haja essa troca de ideias entre a sociedade civil e o poder público”, diretora-geral da ECP-AM, Virna Pereira.
Ataques na cidade de Manaus, falta de segurança nas ruas da capital amazonense, além da promoção de concursos públicos para os profissionais da segurança e da saúde mental desses servidores foram algumas das demandas expostas durante a audiência pública.
O evento contou com mais de 100 presentes, entre eles representantes de órgãos da segurança pública do Estado do Amazonas e de outras autoridades locais, além da participação da sociedade civil.
Texto: Giovana Airon