TCE-MG: Escola de Contas dá continuidade às ações do programa Na Ponta do Lápis

Em continuidade ao compromisso firmado entre Secretaria de Estado da Educação (SEE) e o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), de ampliar as ações do programa Na Ponta do Lápis, a diretora Naila Mourthé, acompanhada de duas colaboradoras da Escola de Contas Professor Pedro Aleixo, visitou na manhã da última quinta-feira, 25 de janeiro de 2024, a Escola Estadual Maurício Murgel, na capital mineira.

Criada em 1945, a Maurício Murgel é uma escola-modelo, tradicional, bem centralizada – Avenida Amazonas, n. 5154, no bairro Nova Suíça – e foi selecionada nesse ano pela Secretaria de Estado da Educação para ser o polo da Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B com vistas à implantação da segunda fase de ampliação do programa. Para a diretora Naila, essa pluralidade pedagógica e social acaba por conferir amplitude ao programa Na Ponta do Lápis, salientando também que os alunos, somente de ensino médio, serão multiplicadores do aplicativo junto a outras comunidades escolares.

Regida pela diretora Sônia Marinho Amaral, eleita por reiterados mandatos pela comunidade, a escola atende a cerca de 1.600 alunos de mais de 200 bairros, além de municípios que circundam a grande Belo Horizonte – Contagem, Caeté, Nova Lima, entre outros. Cerca de 60 alunos são portadores de necessidade especial, seja no campo auditivo, visual, cognitivo, entre, ainda, autistas, cadeirantes e outras necessidades. “A escola não é minha; é deles. Aqui aprendemos uns com os outros; são os próprios alunos que criam esse ambiente inclusivo”, esclareceu a diretora Sônia Amaral, ressaltando que os alunos, ao atravessarem a Avenida Amazonas, são auxiliados pelos colaboradores da escola.

A diretora da Escola de Contas ainda explicou aos presentes que o programa é desenhado em três vertentes; “a primeira é a da sensibilização, momento em quesãodesenvolvidasas atividades no ambiente interno bem como tratados os aspectos atinentes à educação; a segunda consiste no desenvolvimento da ferramenta entre quem atua, a comunidade escolar, responsável por fomentar o controle social, e o gestor, que coleta e sistematiza as informações; e a terceira vertente, que é fiscalização em si, complementa Naila Mourthé, ponderando que o programa Na Ponta do Lápis não é mera fiscalização, mas um ambiente de interlocução.

Também esteve presente na visita, o superintendente de Ensino da Metropolitana B, Heverton Ferreira de Oliveira, para quem é extremamente importante dar voz, visibilidade às escolas públicas. Para ele, o aplicativo traz integração entre a escola e a comunidade; garante a permanência do aluno na escola, tendo salientado, ainda, que essa integração entre os diversos atores envolvendo a educação é o caminho mais adequado. “Iniciar o piloto com a Escola Maurício Murgel é um privilégio. Estou muito esperançoso de que esse projeto se estenda por toda Minas Gerais”, comemorou o superintendente. 

Ainda estiveram presentes, a assessora da Secretaria de Estado da Educação, Isabella Tibúrcio; o coordenador de Relações Institucionais do Conselho Estadual de Educação, Gustavo Nominato; a diretora e o coordenador de Obras da Rede Física, Ádila Silva e Rodney Paixão; a coordenadora e o diretor financeiro da Metropolitana B, Maria Alcina Cabreira e Cláudio Santana, além dos estagiários da SEE, Nyvia Maria Pereira e Pedro Henrique de Freitas.

Está prevista, para o próximo mês de março, nova visita à Escola Estadual Maurício Murgel, quando ocorrerá um encontro com os professores – que será seguido de outro com os alunos – para maior interação com a comunidade e complementação de informações necessárias à implantação do Na Ponta do Lápis, programa que foi criado em 2017, na gestão do conselheiro Cláudio Couto Terrão, com o objetivo de contribuir para uma educação de qualidade no estado.

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Fonte: TCE-MG