O auditor Carlos Eduardo Lustosa da Costa, da Secretaria de Controle Externo da Agricultura e do Meio Ambiente, apresentou as conclusões da auditoria na gestão das unidades de conservação da Amazônia. Ele destacou especialmente como essas unidades contribuem para a redução do desmatamento e do fluxo de carbono na Amazônia.
Segundo Lustosa, um dos benefícios gerados com a diminuição da derrubada de árvores é a redução da emissão de gás carbônico, uma preocupação ambiental mundial. “Boa parte do quadro de desmatamento e de emissão de carbono foi revertido porque o poder público decidiu que teria que implementar políticas de combate a essas práticas, que incluem a fiscalização pelos órgãos ambientais e de controle, além da criação das unidades de conservação. Há a necessidade de se manter e de se melhorar as políticas das UCs para que os benefícios alcançados não sejam perdidos”, frisou Carlos Lustosa.
Ele ainda ressaltou que o trabalho realizado pelo TCU em conjunto com outros órgãos ambientais demonstra a integração da administração pública para tratar de temas de interesse da sociedade brasileira.
Manejo florestal
A experiência do Manejo Florestal Comunitário foi tratada por Fábio Carvalho, servidor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e gestor da Floresta Nacional do Tapajós, e por Sérgio Pimentel, presidente da Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós.
Pimentel ressaltou a importância social, econômica e ambiental que o uso planejado da floresta trouxe às famílias da região. “O manejo sustentável gerou condições financeiras melhores para quem vive na floresta e da floresta, além do entendimento de que ela deve ser preservada”, disse.
O potencial de exploração dos produtos de origem extrativista foi a temática abordada por Carlos Roberto Bueno, presidente do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Bueno ressaltou que o Instituto tem como missão “gerar e disseminar conhecimentos e tecnologia, e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia”.
O presidente do Banco Nacional da Amazônia (Basa), Valmir Pedro Rossi, pontuou que “é preciso fazer um trabalho conjunto nesta região, com a capacidade de gerar emprego, renda e desenvolvimento sustentável”.
Ele destacou ainda a contribuição do Basa no apoio à região amazônica e sua função no crédito de fomento a atividades extrativistas. “As políticas sociais, culturais e de empreendedorismo são centrais na gestão do banco”, pontuou.
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