Lançamento do MMD-TC mobiliza servidores e membros do TCE-MA

Fachada da sede do TCE do Maranhão
Fachada da sede do TCE do Maranhão

“O TCE do Maranhão sai na frente ao promover um evento de sensibilização envolvendo grande número de servidores e membros, valorizando essa ferramenta que a Atricon elegeu como prioridade nas diversas ações dos Tribunais de Contas do país”. Com essas palavras, o conselheiro substituto do TCE-PI e diretor administrativo da Atricon, Jaylson Campelo, resumiu sua avaliação do evento de lançamento do Marco de Medição de Desempenho – MMD-TC, instrumento de avaliação do Projeto Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas. O projeto está sendo desenvolvido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas – Atricon com o objetivo de aprimorar a qualidade e agilidade da atuação dos TCs, valorizando o controle social e oferecendo serviços de excelência.

Realizado no Auditório Saturnino Bello nesta terça-feira (28), o evento foi aberto pelo presidente do TCE, conselheiro Jorge Pavão, e contou ainda com as presenças do presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) e do Instituto Rui Barbosa (IRB), conselheiro Sebastião Helvécio Ramos de Castro, do vice-presidente do TCE e coordenador local das ações do MMD-TC, conselheiro José de Ribamar Caldas Furtado, do corregedor do TCE, conselheiro Raimundo Nonato Lago Filho, e do Ouvidor, conselheiro Washington Oliveira.

Em seu discurso, o presidente do TCE, destacou a importância de servidores e membros se envolverem no programa, para ele um passo importante e definitivo dentro do processo de modernização das cortes de contas do país. “Por meio dessa iniciativa estaremos atendendo às principais demandas da sociedade em relação aos Tribunais de Contas: a celeridade e a qualidade de seus procedimentos de fiscalização e julgamento”, observou.

Responsável pela coordenação dos trabalhos no âmbito do TCE, o conselheiro vice-presidente José de Ribamar Caldas Furtado também manifestou sua convicção no potencial da ferramenta Marco de Medição de Desempenho – MMD-TC como indutor de uma atuação dos Tribunais à altura das exigências de sua missão constitucional.

Coordenador do MMD-TC em nível nacional, o representante da Atricon Jaylson Campelo, fez uma apresentação da ferramenta em seus aspectos práticos, mencionando todas as áreas que deverão ser impactadas, destacando a preocupação em evitar qualquer tipo de ranqueamento entre os diversos Tribunais do país. A ideia é que a ferramenta possa dar uma contribuição decisiva para a criação de um rol de boas práticas comuns a serem perseguidas, fortalecendo as cortes de contas junto à sociedade e demais instituições republicanas.

Com a implantação do MMD-TC, o TCE/MA se autoavaliará, a cada três anos, quanto à institucionalização de boas práticas na área fim e área meio, inclusive quanto à sua composição legal, gestão, ouvidoria e corregedoria. O resultado dessa avaliação será encaminhado à Atricon, que enviará então observadores de outros Tribunais para checar in loco as informações contidas no relatório. A partir daí, será elaborado um plano de ação com os ajustes cuja necessidade foi apontada no relatório.

Para essa tarefa, o TCE instituiu por meio de portaria, a Comissão de Autoavaliação, cuja coordenação-geral ficou a cargo do conselheiro vice-presidente José de Ribamar Caldas Furtado. A comissão executiva é integrada pelo Secretário de Controle Externo, Bruno Almeida, pela secretária-adjunta (Sacex), Carmen Leitão, pelo assessor da Presidência Davi Neves, pelos auditores Gladys Aragão e Márcio Freire (Gacog), pelo secretário de Administração (Raimundo Henrique Cardoso Erre e pelo assessor do gabinete do conselheiro Caldas Furtado, Raul Cancian Mochel.

A portaria institui ainda uma equipe de controle de qualidade, integrada pelo gestor da Escex, Bernardo Leal e pelo procurador do MPC, Jairo Cavalcanti Vieira, responsáveis pela validação dos dados levantados pela comissão executiva.

DATA HISTÓRICA – De acordo com o conselheiro Sebastião Helvécio Ramos de Castro, a data fica escrita na história do TCE maranhense, pelo caráter pioneiro e motivador do evento. Ele destacou o fato de a ferramenta permitir uma comparação horizontal entre os 34 Tribunais de Contas adesos ao programa, verificando o nivelamento em todas as atividades fins, desde a execução do número de processos resolvidos até a qualidade das auditorias.

O conselheiro destacou ainda o que chamou de verticalização do conhecimento permitido pela ferramenta. “A partir desse ponto que chamamos de Ponto Zero, o Tribunal de Contas do Maranhão irá ajustando seus procedimentos ao planejamento apontado pela Intosai, em harmonia com seu planejamento estratégico, na velocidade possível para a sua administração. O que estamos fazendo aqui é uma internacionalização do TCE maranhense, na medida em que ele vai se alinhando às normas gerais previstas pela Intosai, que é o nosso organismo internacional de qualidade em auditoria”, observou.