O Plano de Ação deve contemplar as 11 recomendações propostas pela unidade técnica do Tribunal, contendo as medidas necessárias para implementá-las, bem como os responsáveis por sua consecução e os prazos para a implementação. O objetivo é sanar fragilidades encontradas.
Entre as recomendações estão: Promover articulação com direções estaduais do SUS, a fim de obter um modelo de gestão, a ser tomado como referência; Aumentar a transparência da gestão em saúde, com consequente fortalecimento do controle social; e Investir, efetivamente, em pesquisas e projetos, que tragam inovações a efetividade e eficácia nas práticas de gestão em saúde, no perfil de desempenho individual e na educação permanente.
Sobre a Auditoria
A Auditoria Operacional teve o objetivo de identificar os pontos vulneráveis na gestão das unidades hospitalares, de modo a promover o seu aperfeiçoamento visando ao melhor serviço de saúde à sociedade e, por conseguinte, contribuir para o planejamento das ações de controle do Tribunal de Contas.
Os trabalhos foram realizados em cinco unidades hospitalares: Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGCC), Hospital Dr. Waldemar de Alcântara (HGWA), este em Fortaleza; Hospital Regional Norte, em Sobral (HRN) e Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, nas classificações: Porta Aberta (PA) e Porta Fechada (PF).
No primeiro Relatório de Auditoria, a Gerência verificou que as unidades de média e alta complexidade, sob a gestão da Sesa (HGF e HGCC) e do ISGH (HRN,HRC e HGWA), divergiram nas declarações. Coube à unidade técnica elaborar um novo questionário, cujo conteúdo evidencia fragilidades na gestão de atenção à saúde.