“Sou gestora escolar há 13 anos e essa é a primeira vez que tenho contato com o TCE. Me sentia desamparada, com medo de errar. Agora não mais. Nada como ser orientada e preparada pelo próprio Tribunal.” A declaração é da diretora da Escola de Ensino Médio Ana Bezerra de Sá, Maria Andrade Ferreira (no centro da foto, com blusa laranja), uma das participantes do Curso de Qualificação de Gestores Escolares em Prestação de Contas, ministrado pela Corte de Contas do Ceará, em Maracanaú.
A iniciativa do TCE-CE, por meio do Instituto Plácido Castelo, visa qualificar os gestores das escolas públicas estaduais na forma adequada de realizarem procedimento licitatório na modalidade Carta Convite, bem como na Prestação de Contas dos recursos movimentados diretamente pela unidade escolar.
Desta vez, o curso vai capacitar cerca de 230 gestores escolares da 1ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (1ª Crede), que abrange oito municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O treinamento acontece nesta quinta (11/4), em dois períodos, e prossegue nesta sexta-feira (12/4), das 8 às 12 horas, na Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Maria Carmem, em Maracanaú.
O encontro foi aberto pela diretora executiva do IPC, Hilária Barreto, que ressaltou a importância do evento como um momento de construção de conhecimento. “ O Instituto tem várias vertentes de ações educacionais. Tenham o Tribunal como um órgão controlador e educador”, enfatizou Hilária Barreto.
O treinamento é ministrado pelo diretor da 5ª Inspetoria de Controle Externo (ICE) do TCE, Rubens Cezar Parente Nogueira, que aborda assuntos relacionados à licitação e documentação necessária para demonstrar à correta aplicação dos recursos públicos, entre outros.
Para o coordenador regional da 1ª Crede, Pedro Henrique Sampaio, ações como esta ajudam a escola a otimizar o processo de execução financeira e a melhorar a forma de aplicação dos recursos públicos. “Apesar da orientação da Secretaria de Educação, os gestores ainda carecem de informações, para executar de maneira mais adequada a aquisição de produtos. Nada melhor do que o próprio TCE trazer essa ação educativa e ser visto como um órgão parceiro e não só punitivo”, declarou Pedro Henrique.