Numa escala de 0 a 3, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará obteve nota 2,24, em 2023, no Índice de Avaliação das Ações de Sustentabilidade na Administração Pública (IASA), criado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliar ações sustentáveis na administração pública, com base em 11 diretrizes. Dentre as 18 Cortes de Contas participantes, o TCE Ceará encontra-se na faixa superior do IASA, junto com o TCE de Goiás (2,35) e o TCE de Minas Gerais (2,02).
A Corte de Contas cearense elevou sua nota, após a primeira divulgação de resultados durante o 3º Seminário de Sustentabilidade do Legislativo, no dia 23 de junho (disponível no canal do TCU no YouTube). De 2,09, a nota final do TCE Ceará no IASA passou para 2,24. Contribuíram para o aumento da nota final, a melhoria das diretrizes Elaboração, implementação e monitoramento do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), Atendimento a requisitos de Acessibilidade e Conscientização e Capacitação.
O indicador PLS alcançou nota máxima (3,0), considerada a maior entre os Tribunais de Contas participantes. O Plano, no âmbito do TCE Ceará, é composto por estratégias que buscam consolidar e aprimorar as boas práticas de sustentabilidade, assim como instituir novas ações de responsabilidade socioambiental. O instrumento foi criado em 2019 e é produzido anualmente.
O resultado do TCE Ceará aponta a importância das ações de sustentabilidade desenvolvidas pelo órgão nos últimos anos. Dentre essas iniciativas estão a criação da usina de energia solar fotovoltaica, cuja capacidade foi ampliada em 2023; a criação do Espaço Verde, um ponto de encontro para atividades voltadas à sustentabilidade, do Comitê Gestor de Logística Sustentável, coordenado pelo conselheiro substituto, Itacir Todero; e a criação do Selo TCE Ceará Sustentável, que atualmente está na sua terceira edição.
IASA
O Índice de Acompanhamento da Sustentabilidade na Administração (IASA) permite classificar a implementação das medidas sustentáveis em três faixas: vermelho, amarelo e verde, correspondentes, respectivamente, aos níveis baixo, médio e alto de implementação e de gestão dessas práticas.
Fonte: TCE-CE