Valdecir Pascoal abre XXIX Congresso dos TCs: “É hora de florescermos na adversidade, como o ipê amarelo”

O presidente da Atricon, Valdecir Pascoal, abriu o XXIX Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, em Goiânia (GO), se valendo do ipê amarelo, símbolo do cerrado e do evento, como metáfora para os Tribunais de Contas: “É tempo de celebrarmos as conquistas e os avanços alcançados, que foram muitos neste período pós-redemocratização. Há colheitas a serem feitas, mas também é tempo de renovação e de novas plantações e lutas. É tempo de nos prepararmos para os novos desafios do porvir. É hora de auto-reflexão, de autocrítica e de reconhecermos que podemos ser melhores. É hora de florescermos na adversidade, como o ipê amarelo”.

O conselheiro do TCE-PE agradeceu a “generosa acolhida” do povo goiano, em especial aos presidentes do TCE-GO, Kennedy Trindade, e do TCM-GO, Joaquim de Castro, anfitriões do Congresso. Estendeu os agradecimentos aos presidentes das demais entidades realizadoras.

Pascoal reiterou o que tem dito ao longo de 2017: os Tribunais de Contas passam por um momento paradoxal. “Olhem com honestidade para a história dos Tribunais de Contas e nos digam: quando fomos melhores?”, questionou. Para exemplificar, o  presidente da Atricon adiantou que todos os Tribunais de Contas brasileiros evoluíram sua performance no Marco de Medição de Desempenho (MMD-TC) em relação à avaliação de 2015.

Ao mesmo tempo, continuou, “não podemos fechar os olhos para a crise que nos assola e nos constrange mais de perto, malgrado a nossa, em particular, não esteja dissociada do contexto maior das crises nacionais e mundial. Podemos melhorar, sim, o nosso desempenho como protetor do erário, como guardião-mor da responsabilidade fiscal e também no combate à corrupção e à ineficiência”.

Valdecir Pascoal afirmou que a Atricon tem encarado a crise como uma oportunidade para o “florescimento” dos Tribunais de Contas, seja por meio do MMD-TC — que definiu como “nosso pássaro na mão” –, seja via PEC 22/2017. E olhando para o futuro, disse sonhar com “Tribunais de Contas melhor compreendidos e respeitados pela sociedade e pelos gestores, cada vez mais úteis à república e desempenhando com máxima efetividade o seu relevante papel constitucional”.

RETROSPECTIVA – O presidente aproveitou o discurso para fazer um breve balanço das principais ações dos seus quatro anos à frente da Atricon — ações que estão elencadas na Revista de Gestão da Atricon, disponível para download aqui.

Veja aqui a íntegra do discurso.