Arquivos: Arcervo Técnico dos Tcs

O Papel Pedagógico/Orientativo dos Tribunais de Contas.

Entre as características das Cortes de Contas existe a prerrogativa de atuação de forma preventiva, podendo ser de maneira ativa, ou seja, antes da irregularidade ou de maneira reativa, evitando-se novos erros. O papel pedagógico e informacional dos TC´s não está previsto na Constituição Federal, mas sim em leis infraconstitucionais, leis orgânicas dos
tribunais e em seus planos estratégicos. Essa atuação didática tem como proposta a
ampliação da efetividade, com mais ênfase na orientação e menos na sanção, considerando
que o consenso e as recomendações têm grande potencial de gerar mais resultados positivos
do que as ações punitivas aplicadas por si só.

Tribunais de Contas e as novas regras de Proteção de Dados

O advento da vigência da Lei Geral de Proteção de dados (LGPD), como forma de regulamentar o sigilo das informações pessoais, traz consigo motivo de grande preocupação para os órgãos públicos, especialmente os que lidam com o Controle Externo. E não é para menos, afinal este novo paradigma vai de encontro aos princípios da publicidade e da transparência, tão relevantes para efetivar o controle social.

Controle externo de políticas públicas: dificuldades e propostas de aperfeiçoamento da atividade dos Tribunais de Contas

A Constituição de 1988 ampliou as competências dos TCs, dando a tais entidades a competência para não só controlas formalmente as despesas e receitas públicas, mas também para realizar auditorias e responsabilizar o administrados irresponsável. Nesta senda, o objetivo deste artigo é analisar como são conceituadas e quais são as etapas de efetivação das politicas públicas, para em seguida analisar como o papel de controle das Cortes de Contas vem sendo exercido sobre tais politicas e, de maneira critica, apontar soluções possíveis para a melhoria da atividade controladora.

Aplicação do dever de proporcionalidade aos incentivos fiscais concedidos pelos Estados brasileiros

O sistema tributário brasileiro, estruturado nas últimas décadas sem mecanismos de planejamento do desenvolvimento econômico nacional, que contemple as peculiaridades de cada Estado, conjugado à ampliação da autonomia dos Estados, fez com que estes entes passassem a disputar a atração de investimentos para seus territórios através da concessão de incentivos fiscais. Isso gerou uma verdadeira guerra fiscal, que contribuiu para uma deterioração ainda maior das finanças dos Estados
e à própria perda de atratividade desses benefícios para novos investimentos e até mesmo da capacidade de mantê-los. Diante dessa difícil realidade, este artigo apresenta uma proposta de aplicação do dever de proporcionalidade à concessão de incentivos fiscais, partindo do pressuposto de que uma rígida análise da real necessidade de conceder tais benefícios previamente à sua concessão, bem como uma avaliação sobre a possibilidade adoção de outros instrumentos de fomento à economia, pode proporcionar condições de desenvolvimento dos Estados e, ao mesmo tempo, garantir a higidez das contas públicas no futuro, garantindo assim a existência de recursos mínimos para a aplicação em políticas públicas sociais para as futuras gerações.