Fora da escola não pode: TCE-SE promove reunião técnica em prol da busca ativa

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) promoveu encontro técnico nesta segunda-feira, 5, no auditório da Escola de Contas (Ecojan), motivado por relatório preliminar que detectou a necessidade de uma busca ativa mais efetiva nos municípios sergipanos. A ação foi intitulada “Fora da escola não pode”, em alusão à estratégia desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Estiveram entre os presentes representantes da Unicef e das secretarias de Educação do Estado e de 15 municípios que se destacaram de forma positiva ou negativa no levantamento prévio elaborado pela Diretoria de Controle Externo de Obras e Serviços (Dceos).
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A iniciativa do encontro partiu da conselheira Angélica Guimarães, que é a relatora dos processos referentes à Educação estadual. “Procuramos reunir os atores responsáveis pela educação justamente para não deixarmos que essas crianças e adolescentes sigam fora da escola ou em risco de abandonar seus estudos”, destacou a conselheira – o conselheiro José Carlos Felizola também prestigiou a reunião. 

Consultora da área de Educação do Unicef Brasil, Daniela Rocha Magalhães explicou que o órgão tem o papel de aproximar e ajudar na organização desse arranjo colaborativo “em torno de um grande pacto para enfrentarmos um fenômeno tão complexo que é a exclusão e o abandono escolar”.

Já o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Augusto Bandeira de Mello, salientou que o primeiro passo para o desenvolvimento das crianças e jovens está na rotina escolar. “Neste ponto, nós precisamos desenvolver estratégias para atraí-los para a escola, e mantê-los lá, é a busca ativa e a retenção”, colocou. 
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Nesse sentido, o secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, informou que a Seduc pretende fortalecer programas já existentes, como o ‘Alfabetizar pra valer’, “uma iniciativa importante do estado, iniciado no ano passado e foi mantido, e que desejamos sua validação, que ele possa ser melhor executado, porque tem dado excelentes resultados”.

“Os órgãos de controle têm feito um trabalho excepcional, pois as falhas são identificadas ou um procedimento equivocado, e aí entramos nessa colaboração, pois os gestores são chamados, a contribuição é oferecida, e aí os problemas podem ser corrigidos de imediato”, pontuou Zezinho.

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Na condução dos trabalhos, a equipe técnica da Coordenadoria de Auditoria Operacional (Caop) apresentou detalhes do relatório preliminar, apontando aspectos que podem ser aprimorados pelas diversas localidades sergipanas. 

“Esperamos que as orientações aqui repassadas possibilitem uma melhoria nas ações de busca ativa desenvolvidas por esses municípios, em especial os que apresentaram um desempenho insatisfatório neste primeiro momento”, concluiu a diretora da Dceos, Ana Stella Barreto Rollemberg Porto. ​

Fonte: TCE-SE