Presidente do TCE-RJ anuncia investimento em tecnologia em entrevista à TV Alerj

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes de Carvalho Junior, inicia sua nova gestão determinado a dotar o TCE-RJ de ferramentas que permitam a criação do processo eletrônico. Para alavancar o salto tecnológico, Jonas Lopes afirma, no Programa TCE-RJ Notícias da TV Alerj,  que vai ao ar nesta sexta-feira (11/1), às 22h, no canal 12 da Net, que investirá na criação do projeto Fábrica de Softwares, para desenvolvimentos de programas e instrumentos que permitam, entre outras coisas, o relacionamento processual do Tribunal com municípios por meio eletrônico. “A grande saída é a tecnologia para agilizar o procedimento de uma Casa que julga 120 mil processos por ano”, destaca Jonas Lopes.

Mas os planos para a segunda gestão na presidência ainda incluem investimento pesado na capacitação de técnicos do Tribunal e de prefeituras, através da Escola de Contas e Gestão (ECG). No programa, que terá reprises  no sábado, às 12h, e no domingo às 21h, Jonas Lopes ressalta que o esforço pela capacitação já resultou no aprimoramento de mais de oito mil gestores anualmente. E avisa: o processo de regionalização dos cursos seguirá por 2013 e 2014. “O trabalho na Escola de Contas e Gestão aflorou nos processos. Das contas que apreciamos dos 91 municípios, só quatro tiveram parecer prévio contrário”, observa, lembrando que hoje o Tribunal, sem deixar de focar sua missão de fiscalizar as contas dos gestores, busca, acima de tudo, orientá-los.

No programa, o presidente faz um alerta aos prefeitos que encerraram seus mandatos deixando para trás contas abertas, dívidas, saúde precária e montanhas de lixo: “O Tribunal de Contas não descansará enquanto não for a município por município onde ocorreram denúncias”. Aberto ao debate, Jonas Lopes disse discordar da Proposta de Emenda Constitucional que tramita na Assembleia Legislativa do Rio para que secretários assumam o papel de ordenadores de despesa. “A Assembleia tem sido uma grande parceira, mas achei a proposta um pouco equivocada porque livra o prefeito e transfere a responsabilidade para o secretário. É uma discussão que ainda haverá pela frente”, pontuou.

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